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Sistema Nervoso: Por que o cérebro de Einstein funcionava melhor do que o nosso?

10 setembro 2015.

Estudo do Cérebro de Einstein e sua Inteligência ( Q.I) 

Muitos cientistas já suspeitavam que o cérebro de Albert Einstein era de alguma forma único. Agora, essa suspeita foi confirmada por um estudo da East China Normal University (China).
genialidade de Einstein pode ter surgido, entre outras coisas, a partir da forma como os hemisférios de seu cérebro eram conectados.
O corpo caloso do físico – uma espessa “faixa” de fibras nervosas que separa o cérebro em hemisférios direito e esquerdo, permitindo a comunicação entre ambos, incluindo a transmissão de informações motora, sensorial e cognitiva – foi analisado em detalhes.
O principal autor do estudo, Weiwei Men, e seus colegas desenvolveram uma nova técnica para medir e comparar a espessura de subdivisões do corpo caloso ao longo de sua extensão – as partes do cérebro onde os nervos “atravessam” de um lado para o outro.
A espessura destas subdivisões indica o número de nervos que cruzam os hemisférios, mostrando, assim, quão bem “ligados” os dois lados do cérebro estão em regiões específicas, que facilitam funções diferentes dependendo do local onde o cruzamento ocorre.
Depois que Einstein morreu, seu cérebro foi removido e fotografado de vários ângulos. Também foi seccionado em 240 blocos e cortado para estudo. Por fim, 14 novas fotografias foram recentemente recuperadas, dando a neurocientistas ainda mais dados para trabalhar.
Estas informações foram usadas por Dean Falk, da Universidade Estadual da Flórida (EUA), para mostrar que Einstein tinha um córtex pré-frontal bastante singular. Falk mostrou também que as porções inferiores do somatossensorial primário e do córtex motor do físico eram significativamente expandidas no seu hemisfério esquerdo.
Usando esses dados, Men comparou o cérebro de Einstein com dois grupos de controle diferentes: 15 homens idosos, e 52 homens com 26 anos. Essa idade foi escolhida porque é a que Einstein possuía em 1905, o ano em que publicou quatro artigos que revolucionaram a física e as nossas concepções de espaço, tempo, massa e energia.
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Os pesquisadores descobriram que o corpo caloso de Einstein era mais grosso na grande maioria das sub-regiões do seu cérebro em comparação com as seções correspondentes nos outros dois grupos, incluindo a porção rostral, o istmo e especialmente o esplênio.
É claro que Einstein tinha outros atributos neurológicos que contribuíram para sua inteligência, incluindo uma proporção excessivamente elevada de células gliais e um córtex pré-frontal de tamanho “extraordinário”. Em conjunto, essas características podem ter permitido suas habilidades visual-espaciais e matemáticas notáveis, e sua predileção por experiências de pensamento.
O estudo “The corpus callosum of Albert Einstein‘s brain: another clue to his high intelligence?” (em tradução literal, “O corpo caloso do cérebro de Albert Einstein: outra indicação para sua alta inteligência?”) foi publicado no periódico Brain. Clique aqui para lê-lo (em inglês). [io9]
Fonte: 
http://hypescience.com/por-que-o-cerebro-de-einstein-funcionava-melhor-do-que-o-nosso/ acesso em 10/09/2015

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