Video: Bacteria alimenta de arsênico, Entenda

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BIODIVERSIDADE DOS ANFIBIOS

24 maio 2012.
Menores Anfíbios do Mundo
Um dos menores vertebrados anfibios do mundo foi descrito na Índia por SD Biju e seus colegas.  Tem hábitos noturnos. A vida deste sapinho está sobre  serapilheira e entre as raízes de samambaias da floresta tropical úmida de Western Ghats de Kerala, uma região montanhosa no oeste da Índia. Biju deu um novo nome para o sapo, Nyctibatrachus minimus.
 Os machos adultos tem apenas 10 mm de comprimento, É um dos sapos em miniatura dentre outras partes do mundo, incluindo Cuba, a Amazônia e Borneo.
 A descoberta foi publicada recentemente na revista Science atualEsta rã minúscula indiano sentado em uma moeda rupia indiana 5 é o menor sapo Índia. (Crédito: Cortesia da imagem da Universidade de Delhi); Este sapo está sentado em uma moeda rupia indiana (Crédito: Cortesia da imagem da Universidade de Delhi)

Ao lado vemos uma espécie nova  de rã amarela que foi encontrada nas montanhas do oeste do Panamá. Pertence a um rico grupo de espécies de anfibios, os rainfrogs, que não possuem uma fase de girino, mas desenvolvem diretamente como pequenos sapos dentro do ovo.

Vejam Outros Anfibios ...(clicar no link para ver detalhes destes anfibios, Ok )

The Smithsonian's National Zoo maintains an active breeding program for the critically endangered Panamanian golden frog. (Credit: Brian Gratwicke, Smithsonian Conservation Biology Institute) Veja detalhes em: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/06/110613174759.htm

An adult La loma tree frog (Hyloscirtus colymba). (Credit: Brian Gratwicke, Smithsonian’s National Zoo) Veja detralhes em: http://www.sciencedaily.com/releases/2010/11/101117141520.htm

The midwife toad: a species that is particularly sensitive to the chytrid fungus. (Credit: Benedikt Schmidt) Veja detalhes em: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/06/110620094856.htm

A brightly coloured tropical frog under threat of extinction is the focus of a new research project hoping to better understand how environment and diet influence its development and behaviour. (Credit: Image courtesy of University of Manchester.


Red-eyed tree frog. Amphibians like frogs and toads have existed for 360 million years and survived when the dinosaurs didn't, but a new aquatic fungus is threatening to make many of them extinct. (Credit: iStockphoto/Mark Kostich).
Limnonectes macrocephalus, one of the frog species in the Philippines that was surveyed by Vance Vredenburg and colleagues for their Asian survey of the chytrid fungus. (Credit: R. Brown, University of Kansas).


Red-eyed tree frog. Amphibian populations are declining worldwide, principally because of the spread of the fungal disease chytridiomycosis. Researchers know that some amphibian populations and species are innately more susceptible to the disease than others. (Credit: iStockphoto/Mark Kostich) Veja detalhes em: http://www.sciencedaily.com/releases/2009/04/090401101745.htm

The new frog, which is almost two centimetres in length, was given the name the "golden frog of Supatá." (Credit: Conservation Leadership Programme). Veja detalhes em


Carrikeri harlequin frog. (Credit: Conservation Leadership Programme). After 14 years without having been seen, several young scientists supported by the Conservation Leadership Programme (CLP), have rediscovered the Carrikeri Harlequin Frog (Atelopus carrikeri) in a remote mountainous region in Colombia.


 Ten newfound species of amphibians — including a frog with spiky skin and three varieties of frogs with transparent skin — have been discovered in the mountains of Colombia.
Veja mais detalhes  http://www.foxnews.com/story/0,2933,487464,00.html#ixzz1vl94UqYM



Herpetologists from the California Academy of Sciences and University of Texas at El Paso discovered a single specimen of the Bururi long-fingered frog (Cardioglossa cyaneospila) during a research expedition to Burundi in December 2011. (Credit: David Blackburn)

 A rain frog, Pristimantis genus, potentially new to science discovered in the hills of Tacarcuna, Colombia. 



Clicar no link-fonte abaixo para ver artigos, trabalhos e outro assuntos diversos da ciência: 

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15 MÃES DURONAS DO REINO ANIMAL

19 maio 2012.
Ser Mãe no Reino Animal....

Ser mãe envolve uma grande quantia de altruísmo e maldade: as mamães passam a pensar só em seus bebês, e precisam ser duronas, seja para seus filhotes aprendem a se virar, seja para ajudá-los quando eles precisam. Elas fazem de tudo por seus pupilos: ficam ferozes, os protegem com todas as suas forças, dão suas vidas pela sobrevivência de sua prole.
Isso é ser mãe. E como todas as criaturas do mundo tem uma mãe, uma origem, vamos homenageá-las hoje com histórias dessas diversas “mamães” do nosso reino animal:

1 – Orangotangos e Rã flecha



Os elefantes africanos ficam grávidos por 22 meses antes de terem seus filhotes. Esse é o maior período de gestação do reino animal.

Embora carregar bebês por tanto tempo seja uma tarefa bastante difícil, tem um outro bicho que se supera no quesito “mamãe que aguenta muito tempo”: os orangotangos chegam aos 50 anos de vida, e cuidam de seus filhotes até eles antigirem nove anos de idade. Tirando os seres humanos, esse é o período de cuidado mais longo dos primatas até que os pupilos possam ter vida própria.
Os nove anos são precisos para o bebê orangotango aprender a sobreviver na floresta: como encontrar comida, como identificar plantas comestíveis (e diferenciá-las das venenosas), como construir um ninho seguro, como se abrigar da chuva, etc.
Ponto para os orangotangos, mas tem outra mamãe que merece uma menção honrosa: depois de colocar até cinco ovos, a rã flecha os observa até eclodirem, carrega seus girinos, um por um, nas costas, do chão da floresta tropical até árvores com altura de 30 metros, encontra piscinas individuais de água nas folhas da copa da árvore para cada um de seus bebês e cria viveiros seguros e individualizados, alimentando cada um dos seus filhos com seus próprios óvulos não fertilizados ao longo de seis a oito semanas para que eles cresçam em sapos jovens sem ter de comer uns aos outros. Essa população de sapos não deve ter problema com alta densidade demográfica, afinal quem iria querer ser mãe assim? Que trabalheira

2 – Orcas e golfinhos

Bebês recém-nascidos dão muito trabalho, não? Os humanos são conhecidos por deixarem as mamães loucas porque acordam a noite toda. Mal sabiam elas que estavam no paraíso. Pior seria se fossem uma orca ou uma mamãe golfinho.
Se formos levar em conta, os nossos bebês dormem bastante: entre 17 e 18 horas por dia no começo da vida, e 15 horas por volta do terceiro mês. O lado negativo é que eles quase nunca dormem mais que três ou quatro horas por vez – daí a necessidade de acordar à noite. Mas as mamães podem ter seu descanso – três ou quatro horas por vez.
Coitadas das orcas e dos golfinhos. Os recém-nascidos dessas espécies simplesmente não dormem no primeiro mês. Isso mesmo que você leu. Portanto, as mamães também não dormem: elas passam por obstáculos, nadam e vêm à tona 24 horas por dia por um mês inteiro.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, EUA, concluíram que esse período de vigília “excepcional” não tem nenhum efeito ruim sobre o desenvolvimento dos bebês cetáceos (não podemos dizer o mesmo sobre as mães, que devem ter ficado traumatizadas). Gradualmente, os bebês atingem níveis adultos normais de sono. O que significa que, finalmente, depois de um mês que mais parece uma eternidade, a pilha dos jovenzinhos começa a morrer.

3 – Aranhas, ácaros, peixe-piolho e cucos

Considera-se uma mãe corajosa? Não como a aranha. Para muitas espécies de aranhas, ter um filho é o mesmo que morrer.
Isso porque elas são comidas depois que acasalam – para ser justa, geralmente é a mãe que mata o macho e o come, ou dá de comer para os filhos. Mas o inverso também ocorre. Em espécies da aranha Stegodyphus, o amor maternal vai longe: as fêmeas anexam seus ovos a suas teias e os vigiam até que os bebês eclodam. Uma vez que eles nascem, a mãe continua a comer, mas vomita a maior parte de suas refeições como uma sopa nutritiva para sua prole. Quando os bebês completam um mês de idade, a aranha mãe permite que sua prole a mate e injete enzimas digestivas em seu corpo para comê-la.
Acabou por aí? Claro que não. Depois de devorá-la, os filhos se viram um pro outro e se canibalizam: comem quantos de seus irmãos eles conseguirem (algo me diz que depois que eles crescem e cada um tem a sua própria casa ninguém se visita).
Existem famílias ainda mais felizes. As mamães Amaurobius ferox também se sacrificam para alimentar seus filhotes canibais: cerca de 60 a 130 filhotes se alimentam primeiros dos irmãozinhos (ovos que ainda não foram chocados) e depois devoram a mamãe (ao contrário do orangotango, aranhas amadurecem muito rápido e não precisam aprender nada com sua geradora).
E daí vem a beleza da mamãe aranha: ela poderia fugir da teia e evitar a morte certa, mas ao invés disso, se entrega para seus pupilos, pois sabe que estará dando a eles os nutrientes que os bichinhos precisam para crescer (e quem é que quer que eles cresçam?). Pelo menos os irmãos sobreviventes crescidos se suportam por um tempo mais longo: 3 a 4 semanas antes de deixarem o ninho.
E só para constar aqui, as aranhas não as únicas que se sacrificam por seus bebezinhos: ácaros parasitas também são devorados pela prole, em um ciclo de vida de apenas quatro dias (violência gera violência, né?). Os ácaros crescem várias filhas em seu corpo, juntamente com um filho. Este único macho é provavelmente o maior garanhão da história, e um criminoso antes sequer de nascer, já que engravida suas próprias irmãs quando todos ainda estão dentro da mamãe. Mas nada de dizer que somos o sexo frágil: você acha que as fêmeas iam aguentar tudo isso caladas? Não, não. Quando elas emergem, é “bye bye” para o macho, que morre poucas horas depois.
Outra mamãe que é torturada pelos filhos é o peixe-piolho. Nunca mais reclame que sua gravidez foi dolorosa, pois você não é uma pequena fêmea do peixe-piolho que, quando está pronta para dar à luz a centenas de bebês piolhos, apenas se senta e deixa que eles comam e roam suas entranhas para poder sair de seu corpo para o mundo.

 
Se você pensa que o “bom comportamento” do mundo animal acabou por aqui, enganou-se. Dar um bebê para a adoção nem sempre é uma atitude bem vista entre os humanos, mas para os cucos é regra: a mamãe cuco, disfarçadamente, põe os seus ovos no ninho de outro pássaro.
Mas é tudo para o bem de sua prole. Ao fazer isso, o outro pássaro (geralmente uma espécie menor) pensa que o filhote é dele e assume o encargo de criar o pinto. O filhote de cuco geralmente choca antes e cresce mais rápido que os outros filhotes menores, forçando-os para fora do ninho, onde eles morrem. Em seguida, o cuco recebe toda a atenção de seus pais adotivos, o que lhe dá chances muito maiores de sobrevivência. Canibalismo, incesto, mentiras e assassinatos: boa conduta é piada entre esses bichinhos, não?

4 – Urso polar e baleia cinzenta
Uma das coisas mais odiadas sobre a gravidez humana é o ganho de peso. Os bebês são lindos presentes, entretanto, que acabam compensando todos os quilos a mais, inevitáveis, conquistados durantes os nove meses.
Inevitáveis, sim. Entre maior fluxo de sangue, seios maiores, o peso do bebê, o aumento do útero e vários outros fatores, em média, você deve pesar 12,5 quilos a mais no final da gravidez. Mas isso não é verdade para todas as pessoas – cada organismo é diferente, e o peso que você deve ganhar para continuar saudável deve ser discutido com seu médico.
Se 12 quilos para você parece o absurdo de todos os absurdos, agradeça por não ser uma ursa polar. Assim como outros animais que precisam engordar para poder ter um filho, a mamãe ursa tem que ganhar 200 quilos (através de gordura de foca) para ser capaz de engravidar.
Isso porque ela vai passar depois por um jejum de oito meses e ainda assim prover para seus filhotes (os fofíssimos mini ursos polares) um leite rico em gordura. Viu só? Fêmea é fêmea. A ursa está até disposta a engordar 200 quilos por um bebê, mas depois faz um regime de oito meses. Brincadeiras à parte, essas mamães servem de inspiração por passarem fome por tanto tempo por seus bebês. 
E não são as únicas. As mamães baleias do Pacífico migram milhares de quilômetros das águas frias, ricas em plâncton do Ártico, para lagoas tropicais ao largo da costa do México relativamente pobres em nutrientes, onde elas dão à luz.
Essa mudança de casa tira a baleia cinza de uma fonte de alimento abundante, mas a leva para um ambiente livre das perigosas orcas, que não saem das águas mais frias e que caçariam seus recém-nascidos. Também permite que as baleias alimentem seus filhotes com um leite rico em gordura até que eles construam uma camada de isolamento para poder ir para o gelo do Ártico. Assim como os ursos, as mamães baleias passam fome por meses e ainda tem que produzir leite de alta caloria para seus bebês. Durante esse tempo, elas podem perder até 8 toneladas de peso. Isso que é amor!

5 – Cobras-cegas e cecílias, sapos e galinhas

 Muitos animais aceitam certa medida de “tortura” em nome de sua prole. Os anfíbios da ordem gymnophiona, cobras-cegas e cecílias, são bichos bem nojentos que alimentam seus pupilos com a própria pele.
É exatamente isso. Sua pele é rica em gordura, a qual os filhotes certamente precisam (e não poderiam encontrar em outro lugar? Tem uma rede de fast food em cada esquina!). As mamães, então, nem pensam duas vezes: deixam seus bebezinhos com seus dentinhos pequeninos pularem em cima dela num frenesi e a descascarem completamente.
E nada de pensar: “ufa, acabou”. Dali três dias, a mamãe já cresceu toda sua pele de novo para fornecer mais uma refeição saborosa aos seus queridinhos. Ainda bem que somos mais adeptos do MC Donald’s.
O sapo do Suriname também compartilha sua pele com a prole. Para garantir que seus óvulos fertilizados sobrevivam, a fêmea os fornece pedaços de sua pele.
Quando ela deposita seus ovos na barriga do macho, ele os fertiliza e coloca as bolsas de ovos dos futuros bebês na pele nas costas da mamãe. Sendo assim, eles pulam a fase larval e já emergem dos bolsos de suas mães completamente formados.
 Até mesmo a galinha tira algo do seu corpo se necessário: criar uma quantidade infinita de carbonato de cálcio para seus ovos é uma tarefa difícil, portanto, se as galinhas não adquirem cálcio o suficiente em sua dieta, elas literalmente dissolvem seus próprios ossos para criarem as habitações de seus bebês.




6 – Bonobos
Você provavelmente não vai querer sua mãe por perto quando estiver de olho em uma menina. Já para o bonobo, um dos parentes mais próximos dos seres humanos, isso é vantagem.
Suas comunidades são predominantemente femininas, e os machos permanecem perto das mães. Na verdade, o bonobo aumenta suas chances de ter intimidade com uma fêmea fértil se sair junto com a sua mãe.
Os filhos andam com suas mães entre 81 e 92% do tempo. Quando as mães não estavam perto, o macho dominante foi responsável por cerca de 41% dos acasalamentos com mulheres férteis. Mas se outras mães de baixo nível social estivessem perto, a proporção caía para 25%. Em outras palavras, as mães não deixavam o macho dominante monopolizar as fêmeas mais férteis, permitindo que seus próprios filhos acasalassem.
Elas inclusive interferiam afugentando a concorrência para seu filho, ou separando brigas em que ele entrasse. Em outros casos, montavam guarda enquanto seus filhos acasalavam. Também geravam status para seus filhos, que tinham mais chances de conseguir uma fêmea.
Para as mães, não é só uma questão de ajudar o filho (embora as mamães do mundo todo e de todas as espécies adorem fazer isso). Ter um interesse em sua vida amorosa também lhe ajuda a garantir que seus genes serão passados adiante. [BBC, BabyCenter, LiveScience, LifesLittleMysteries]
Fonte: http://hypescience.com/74331/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 acesso 19 de maio de 2012


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OVOS CAUSARAM A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

 Possivel Explicação sobre a Extinção dos Dinossauros...















OVOS CAUSARAM A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS. (com resenha)
Na época em que os dinossauros eram os verdadeiros senhores de nosso planeta, seus filhotes eram bem pequenos. Segundo cientistas da Universidade de Zurique, Suíça, os bebês dinossauro eram até 2.500 vezes menos pesados que seus pais, no caso do titanossauro, que pesava cerca de quatro toneladas. E esse pode ter sido o motivo decisivo por trás da vitória evolutiva dos mamíferos sobre os dinossauros.
De acordo com o biólogo Marcus Clauss, responsável pela pesquisa feita na Suíça, as limitações físicas do tamanho dos ovos dos dinossauros fizeram com que tivessem filhotes pequenos. “Alguns saiam de seus ovos pesando só 2 ou 10 quilos”, conta o pesquisador.
Por isso, durante seu crescimento, os filhotes tinham de competir por comida com animais adultos de outros grupos e com os filhotes dos mamíferos, que não precisavam competir, já que mamavam em suas mães.
Isso significou que todas as categorias de animais pequenos e médios estavam ‘ocupadas’, o que não deixava espaço para os pequenos dinossauros prosperarem, como defende o estudo, publicado na revista “Biology Letters”. “Existia espaço no ecossistema para os pequenos, mas, nesse cenário, o espaço foi ocupado por adultos ou filhotes maiores de outros animais”, explica Clauss.
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Antes ou depois do meteorito?
O evento catastrófico que liquidou as formas de vidas na Terra aconteceu há cerca de 65 milhões de anos. Tal extinção, ocasionada por um meteorito que caiu sobre o planeta, ficou conhecida como extinção Cretáceo-Terciário. A consequência desse choque com o meteorito foi fundamental: uma camada de cinzas e pó filtrou a luz solar, causando um inverno que resfriou o planeta e que secou a vegetação.
Relacionado a isso, os cientistas não conseguem chegar a um veredito sobre a morte dos dinossauros. Teriam esses animais morrido antes ou depois do meteorito chocar-se com a Terra? Se morreram antes, uma razão plausível é a sugerida pelo cientista de Zurique com a pesquisa.
Mas uma pergunta que ainda tira o sono dos especialistas é: como os mamíferos sobreviveram e por que os dinossauros não? [Telegraph]

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Resenha do autor
Os mamíferos tiveram um sucesso reprodutivo muito maior e isso foi fundamental para a sua radiação terrestre. No momento em que dinossauros e mamíferos co-existiam, estes últimos tiveram sucesso evolutivo justamente pelas suas dimensões corporais.
Alcançar a vida adulta era simples já que a demanda energética que os filhotes necessitam para alcançar a vida adulta era bem menor. Animais do tamanho de ratos ou esquilos alcançavam a maturidade sexual sem necessitar aumentar seu peso em toneladas como acontecia com os dinossauros ou como veio a acontecer após a radiação adaptativa dos mamíferos após o Cretáceo, onde ganharam grandes dimensões.
Outro fator que foi fundamental é justamente quantidade de filhotes por prole. Mamíferos dão a luz a uma quantidade de filhotes que poderia ser maior que a dos dinossauros e com ciclos reprodutivos em menor intervalo de tempo.
O fato da mãe oferecer uma reserva alternativa de nutrientes através do leite também é um fator fundamental no sucesso adaptativo.
Enquanto a reserva alimentar do grupo dos répteis contava com o vitelo, que é uma reserva de nutrientes para alimentar o embrião, nos mamíferos após o nascimento eles podiam contar com uma reserva direta da mãe e cuidado mais intenso com a prole.
São detalhes que apesar de pequenos contam muito em um ambiente hostil como foi o Cretáceo principalmente.
Com a extinção dos dinossauros e nichos abertos os mamíferos começaram a se radiar e transforma de tal forma que abarcaram em diversas dimensões, comportamentos e estilos sociais.
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Scritto da Rossetti
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AS 6 INFECÇÕES MAIS BRUTAIS

17 maio 2012.
As 6 infecções mais brutais que você pode ter agorinha mesmo

A maioria de nós gosta de pensar que é invulnerável. Sentados na frente do computador, confortavelmente aproveitando a maresia, um café, parece que tudo vai estar bem o tempo todo. Chega até bater um tédio… Então, para um pequeno choque de realidade, para você se sentir ótimo por estar com saúde, aqui vão as seis doenças infecciosas que vão estragar o teu dia. Vejam, então o porquê destas terriveis doenças...

6 – A doença que faz a cara derreter

No Brasil, principalmente, tem muita gente que não vê nenhuma graça em gente com o rosto dissolvendo em filmes como “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida”, por que está sofrendo de um mal que causa o mesmo efeito, a leishmaniose mucocutânea ou Úlcera de Bauru (nos Bálcãs é chamada de “Ferida do Bálcã”, na Índia é o “Furúnculo de Dehli”, no Iraque é o “Furúnculo de Bagdá”, e no Afeganistão é chamada de “saldana”).
A coisa começa com o mosquito, vulgo cangalha, cangalhinha, mosquito-palha, birigui, tatuíra, ou sandfly nos Estados Unidos, picando um animal infectado. A bactéria então se multiplica e migra para a faringe do inseto, dificultando a vida dele. O mosquito, então, vai fazer uma refeição no teu sangue, “limpa a garganta” e depois te pica, misturando tudo, e está feita a sacanagem.
Até aqui, é só o parasita entrando em você, e é também onde as coisas começam a ficar feias. A forma mucotegumentar ou mucocutânea da leishmaniose é causada por pelo menos 11 parasitas diferentes no Brasil, entre elas a Leishmania braziliensis, e em todos os casos o parasita vai atrás de cavidades mucosas do corpo.
A primeira coisa que você nota, um bom tempo depois da infecção, é uma úlcera dolorosa nas partes infectadas. Se você tiver sorte, vai ficar desfigurado para o resto da vida. Se não tiver sorte, teu nariz desaba sobre a tua boca e teu rosto fica parecido com um balão inflável que foi esvaziado. Aqui no Brasil, os pacientes recebem o carinhoso apelido de “nariz de anta” (como se a vida deles já não estivesse ferrada que chega, ainda tem um apelido sacana).
Isto já é bastante ruim, mas ainda tem mais, as complicações para a saúde são sérias: você vai descobrir que sem um nariz vai ficar difícil de respirar, alimentar-se é doloroso e pode causar engasgos, e as vias aéreas expostas são mais propensas a pegar pneumonia.
Depois de tudo isto, a tua própria saliva pode te matar, o que acontece com frequência. Já está com vontade de só sair da cama com uma roupa impermeável e à prova de mosquitos?
5 – A infecção que te dissolve com ácido
A gangrena gasosa é uma condição médica que faz com que sua carne se desfaça em gás e fluidos, e é causada pela bactéria Clostridium perfingens. Se você quer ver as desagradáveis imagens de alguém com esta gangrena, procure na internet, mas se você quer só uma ideia geral, imagine a Bruxa do Oeste de O Mágico de Oz dissolvendo depois de levar um balde de água e você não vai estar muito longe da realidade, exceto que é muito mais devagar.
A gangrena gasosa não vai dissolver o teu corpo todo apenas por que você não vai durar o tempo necessário para tal. De fato, a doença pode te matar em 12 horas, na forma mais letal. Por mais rápido que isto pareça, quando seus nervos começam a ser dolorosamente dissolvidos, você vai querer que tudo acabe mais rápido ainda.
A infecção funciona da seguinte forma, quando ela entra no teu organismo (geralmente por uma ferida não tratada), ela começa a produzir dezenas de toxinas que causam a destruição das fibras mielínicas (a carne!), deixando como resíduo o tecido liquefeito. Ela também interrompe o fluxo sanguíneo para o membro afetado e começa a produzir gás, transformando a tua pele em plástico-bolha humano (o gás encontrado em um paciente era composto de 5,9% de hidrogênio, 3,4% dedióxido de carbono, 74,5% de óxido de nitrogênio e 16,1% de oxigênio).
O tratamento para a infecção quando chega neste estágio ainda é o mesmo desde a Guerra da Secessão: amputação. E nenhum veterano da Guerra da Secessão está vivo hoje, será coincidência?
A C. perfingens vive na sujeira e é virtualmente imortal (se as condições ambiente ficarem difíceis para o bichinho, ela se torna em um esporo praticamente indestrutível), o que significa que se você sobreviver, a bactéria pode voltar anos depois para terminar o serviço. Mas tem mais um lado sacana nesta bactéria: ela pode viver perfeitamente bem em um organismo vivo sem se tornar um parasita. De fato, provavelmente você tem bilhões dela agora, na tua pele. Em outras palavras, ela só dissolve o teu corpo por que ela pode.
4 – A mordida que deixa uma coceira que dura anos
Imagine um parasita que se espalha logo debaixo da pele, pelo corpo todo, até mesmo nos olhos, tornando-os opacos. Se você pensou no “Óleo Negro” do episódio “O Mistério do Piper Maru”, de Arquivos X, podemos garantir que é pior. Estamos falando da oncocercose, que também é causada por um verme.
A oncocercose é a segunda maior causa de cegueira no mundo, e recebe no Brasil o nome de “cegueira dos rios” ou “mal dos garimpeiros”, e tudo começa com uma picada de uma mosca, a Simulium damnosum, que vive nas margens de rios.
O parasita então começa a se reproduzir como doido, e logo o teu corpo estará fervendo com milhões deles: uma só fêmea é capaz de colocar cerca de 1.000 ovos por dia. E todos eles estarão disputando um lugar sob a tua pele.
Em pouco tempo você terá centenas de milhões de vermes microscópicos se espalhando pelo sistema linfático, pela pele e pelas córneas. Quando eles chegam nas córneas, ela se inflama e eventualmente você fica cego, o que pode ser um alívio, já que você vai estar vendo apenas vermes mesmo.
Mas a história não termina aí, você está infestado e cego, e quando os vermes morrem, o teu sistema imunológico pira completamente, e o resultado é uma coceira intensa em todos os lugares onde os vermes chegaram, que é basicamente todos os lugares do teu corpo, e você não pode coçar, por que basicamente a coceira acontece debaixo da pele.
Com o tratamento apropriado, a coceira dura apenas alguns anos; sem ele, você pode ficar gritando e coçando o resto da vida. A doença não é letal, mas a coceira pode ser tão intensa que há relatos de pessoas que cometeram suicídio para se livrar da mesma. Olhando por este lado, um simples “pé de atleta” não parece tão ruim assim.
No Brasil, a oncocercose está restrita a uma região da reserva Yanomâmi, e todos os afetados são daquela etnia. No mundo todo, a doença tem a maioria dos casos na África.
3 – O inseto que te come de dentro para fora
Um verme que se alimenta de carne viva humana, em vez de carne de cadáveres, parece o tipo de coisa para colocar em um enredo de filme de Hollywood. E é. Só que diferente do filme “Squirm”, os vermes não são o resultado de um acidente, eles fazem o que fazem por que são maus, é a única explicação.
Tudo começa com uma ferida, pode ser tão pequena quanto uma mordida de um carrapato, não importa, é tudo que a Cochliomyia hominivorax precisa para colocar alguns ovos. Pouca coisa, algo como 500 ovinhos. Assim que eles se sentirem quentinhos e confortáveis na sua carne, eles começam a comê-la. Se ninguém incomodá-los, eles vão cavando até ver a luz do dia – do outro lado. Se alguém os incomodar, eles ficam com mais pressa.
Pessoas morrendo por causa desta mosca é algo raro, por que as pessoas tendem a perceber quando tem vermes caindo por todos os buracos que aparecem do nada na pele, mas ainda assim, ter essa doença é horrível.
Ah, e se a mosquinha não encontrar nenhum ferimento onde colocar os ovinhos, não tem problema, ela vai atacar olhos, boca, nariz, olhos e ouvidos. Eu falei ouvido? Miíase auricular não é uma coisa que vai te deformar, mas simplesmente significa que os vermes estão comendo o teu ouvido, e só vão parar quando chegarem no outro lado, comendo o teu cérebro no meio do caminho.
Quando os bichinhos estiverem satisfeitos, eles completam a metamorfose, e emergem do teu corpo na forma de mosquinhas, que vão procurar outros infelizes.
2 – O mofo que controla o teu cérebro
Organismos alienígenas que tomam o controle de cérebros é um tema comum na ficção científica, mas você não precisa procurar na ficção: na vida real existe um fungo que vai tomar conta do teu cérebro, embora ainda não vai controlá-lo… Ainda.
Os fungos da ordem Mucorales podem ser encontrados em qualquer lugar que tenha plantas e sujeira, o que significa que todo mundo está coberto deles agora, inclusive quem está lendo este artigo – você – ou pelo menos quem quer que tenha estado fora de casa recentemente.
Quem está com o sistema imunológico enfraquecido (como quem tem diabetes ou passou por um transplante recentemente) está sujeito a uma situação conhecida como mucormicose rinocerebral. Ela começa com uma sinusite, e todo mundo que já teve sinusite deve achar que não tem coisa pior no mundo. Mas estão errados. Muito errados.
Isto é seguido por um inchaço de praticamente tudo que tem na sua cabeça, incluindo os nervos cranianos e os olhos (imagine o Arnold em O Vingador do Futuro), seguida pela coagulação do sangue e trombose. Seu rosto está morrendo de dentro para fora, e começa a parecer com isto – você lentamente começa a ficar coberto de tecido preto, necrosado.
Às vezes, a diversão se espalha a partir dos seios nasais à boca, matando o seu palato. A única maneira de salvá-lo neste momento seria remover todo o tecido morto, incluindo o palato, a cartilagem nasal e partes do crânio, cérebro e olhos. A menos que a tecnologia RoboCop esteja disponível, a sobrevivência é pouco consolo.
Mesmo se não chegar a esse ponto, a parte que lasca as ideias (em mais de um sentido) é que o fungo assassino está realmente em seu cérebro, deixando você desorientado, febril e quase cego.
Agora, pense no seguinte: pesquisadores descobriram vários tipos de fungos no Brasil que invadem o cérebro das formigas, assumem o controle de seus corpos e forçam-nas a ir para um lugar mais adequado para o seu crescimento antes de matá-las. Se os fungos podem fazer isso, de repente lesmas ladras de cérebro não parecem tão absurdas. Na verdade, talvez isso já esteja acontecendo com os seres humanos e nós ainda não percebemos isso.
1 – A bactéria que te transforma em um zumbi
Neisseria meningitidis é uma das bactérias que podem causar meningite, uma doença que você quase certamente ouviu falar e não precisa ser mais horrível (mas está prestes a ser assim mesmo).
Se você pegá-lo em um dia ruim, N. meningitidis vai te atacar com um combo fulminante que te deixa com membros apodrecendo e pulsação quase inexistente e realmente faz você mais burro – em outras palavras, falta pouco para te transformar em um zumbi completo.
Se você for atingido por uma meningococcemia fulminante, isso normalmente significa que você não vai ter qualquer um dos sintomas comuns da meningite, mas na verdade isto é uma má notícia. Primeiro você é atingido com um coquetel forte de todos sintomas você pode imaginar, incluindo náuseas, febre e dores de cabeça, porque as bactérias se multiplicam em sua corrente sanguínea, fazendo com que todos os órgãos falhem. Dentro de algumas horas, você terá dificuldade para respirar e sua pressão arterial vai cair tão drasticamente que o sangue para de fluir para os seus membros, o que vai te dexiar roxo e gangrenoso. Você está basicamente andando com partes do corpo já mortas.
Agora, você lembra de que dissemos que, se você conseguir isso, você “normalmente” não vai ter meningite, também? Sim, há uma razão para não dizermos “sempre” – em alguns casos, você vai ter as condições tanto fulminante quanto normais, o que significa que além de tudo descrito acima, as bactérias também vão preencher o revestimento do teu cérebro com pus, colocando você em um estado de confusão, como um zumbi (ou, o pior cenário, choque séptico e coma). Mas isso não apenas faz você se sentir como se estivesse ficando mais burro: a meningite realmente derruba o seu QI. Se você sobreviver, os membros necrosados podem ir para longe (literalmente, porque serão amputados), mas receio que a dificuldade de aprendizagem vem para ficar.
Ah, e a propósito, 10 a 20% da população é portadora de uma versão dormente desta mesma bactéria em suas bocas. Em outras palavras, já estamos infectados.


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BIOLOGIA BASICA: PROCARIOTOS VS EUCARIOTOS SOB A LUZ DA EVOLUÇÃO.

01 maio 2012.
Eucariotos e Procariotos: A evolução dos Seres Vivos

O geneticista ucraniano Theodosius Dobzhansky em seu ensaio disse aos criacionistas que “Nothing in Biology Makes Sense Except in the Light of Evolution”. De fato, nada mesmo, veja como no básico do conhecimento da biologia a evolução esta presente e iluminando o caminho desta ciência.
Os termos Procarioto e Eucarioto foram criados em 1930 por Chatton. O grupo de eucarioto designa uma série de endossimbioses sucessivas que foram um novo tipo celular que radiou por todo o globo terrestre e hoje compõem uma grande parcela da biota do planeta, inclusive a nós.
Comparação Eucariotos e Procariotos

De acordo com a biologia molecular os eucariotos se dividiram em diversas linhagens filogenéticas; Animais, (metazoários invertebrados e vertebrados), fungos, plantas (com clorofila A e B, terrestres e algas verdes), algas vermelhas e estramenopilas (algas pardas, diatomáceas e outras algas com clorofila A e C).
Segundo o botânico alemão Schimper em 1883, os eucariotos surgiram de endossimbioses múltiplas. Acredita-se que um protozoário primitivo fagocitou uma bactéria aeróbica e por algum problema enzimático a associação teria sido vantajosa para ambos, e as bactérias fagocitadas foram reduzindo-se por questões de adaptabilidade até se transformarem nessas estruturas nas quais conhecemos hoje como mitocôndrias. Essa teoria foi formalizada por Altmann em 1890 e em seguida Mereschkowsky em 1905 afirmou que um procedimento semelhante teria ocorrido com os cloroplastos, nas células vegetais. Pode-se dizer que as plantas (eucariotos) podem ser fruto de polissimbiose, ou seja, formado por organismos quadrigênomicos, ou seja, genoma nuclear do organismo fagocitante e mais três genomas bacterianos: aeróbicos, cianobacterias e espiroquetas.
Tipos celulares. A) Eucarioto; B) Procarioto
Tipos celulares. A) Eucarioto; B) Procarioto

Para os indivíduos que apresentam flagelos, esse é um exemplo de estrutura que somente surge uma vez e foram passadas para seus descendentes, chamada de característica monofilética. Os flagelos são formados por um sistema de 9 conjuntos duplos de microtúbulos rodeado por dois centrais em qualquer sistema, seja nos protozoários, fungos, algas ou espermatozóide de animais. Isso reforça a proposta que a evolução apresenta e descarta qualquer resolução criacionista sobre a origem dos flagelos, desbancando até mesmo Michael Behe que afirmou que no ponto de vista bioquímico a evolução nunca ocorreria ou necessitaria de mais bilhões e bilhões de anos.
Aqui vemos que ao longo de milhões de anos modificação da bioquímica celular, ou seja, que esses processos cumulativos levam a formação destes flagelos e que por ser um característica com valor adaptativo alto permaneceu (graças a seleção natural) na microbiota até hoje e foi compartilhado com as linhagens que descenderam deste primeiro indivíduo que chamamos de ancestral comum.
A clorofila é uma molécula que surgiu uma única vez e fez parte da história de diferentes ramos da vida através das descendências. Os organismos fotossintetizantes apresentam clorofila obrigatoriamente, mas existem três tipos de clorofila: A, B e C.
Os seres vivos começaram a ser classificados em animais ou plantas a mais de 2 mil anos, pelo filósofo Aristóteles. Entretanto, existem grandes diferenças entre animais e plantas que não se limitam somente a genética ou a biologia.
As plantas são seres autotróficos, que sintetizam moléculas orgânicas a partir de moléculas mais simples, além de serem sésseis. As plantas podem ter partes de sua estrutura removidas sem que afete o seu desenvolvimento, os animais não.
Célula vegetal.

Os animais são seres móveis de tamanho bastante variável, mas limitado pela demanda energética uma vez que gastam energia para realizarem movimentos. Isso em lembra a época da faculdade, em trabalhos de campo é melhor estudar plantas, pois toda vez que você voltar para a floresta a arvore vai estar La parada te esperando, se fosse estudar animais, teria que procura-lo primeiro. O trabalho mais difícil dos biólogos é estudar a biologia de animais. O lado bom é que animais fogem de ameaças, as arvores queimam sem que possam fugir. Apesar que certas árvores, como as do Cerrado por exemplo, tem estratégias evolutivas guardadas na manga contra o fogo. Tem que não vem ao caso agora.
Os animais são estruturas complexas que necessitam de eixos hormonais ligados ao sistema nervoso. Tradicionalmente, a biologia costuma dividir os seres em 5 reinos diferentes: Animal, Vegetal, Fungi, Protista e Monera. Obviamente que esta conformação pode mudar considerando que conhecemos muito pouco sobre a biodiversidade mundial atual e de registros fósseis.
Vejamos a classificação tradicional da biologia.
* Reino Monera: Organismos bastante diversificado morfologicamente e fisiologicamente pelas bactérias, são unicelulares, e podem ser fotossintetizantes ou não. Grupo filogeneticamente mais antigo que posteriormente originou as Archaeobacteria (bactérias extremófilas, ou seja, que vivem em ambientes com condições adversas extremas como altas temperaturas, meios muito ácidos ou alcalinos e até mesmo muito salgados) e os Eucariotos posteriormente.
* Reino Vegetal: Organismos com parede celular composta por celulose, reprodução por esporos e são autotróficos. Veremos este grupo a parte no próximo texto.
* Reino Fungi: Organismos com parede celular composta por celulose, reprodução por esporos e são heterotróficos.
* Reino Protista: Descrito por Ernest Haeckel (1986). Seres unicelulares, móveis ou não, que podem ser tanto heterotróficos quanto autotróficos.
Fonte: Introdução a biologia vegetal – Eurico Cabral – EDUSP.
Disponível em:
Scritto da Rossetti
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FOTOSSINTESE: ANTENAS VERDES PRODUTORAS DE ENERGIA – PRESSUSPOSTOS EVOLUTIVOS.

A Fotossintese: Importância para a Vida

A vantagem de ser um animal é que podemos correr, andar, saltar, fugir ou sair em busca de nosso alimento. Imagine o contrário agora, se o ser humano fosse como uma craca, não por ser um crustáceo, mas por ser séssil, preso onde você nasceu para o resto d sua vida.
As cracas são hermafroditas ou bissexuadas, podendo fecundar-se individualmente. Em quatro meses as larvas saem dos ovos e começam a procurar local para fixar-se. Existem várias espécies de cracas.
Ter de esperar que algum animal passe perto para você come-lo, imagine você ter esperar uma galinha passar perto de você para pega-la e prepará-la. Seria impossível até mesmo de nos comunicarmos com tal sofisticação que temos hoje, ou de criarmos tecnologias, até mesmo de temperar essa galinha e fazer dela um belo prato italiano de frango alla parmegiana. As plantas conseguiram essa façanha, elas aprenderam a se desenvolver, crescer no mesmo local em que sua semente caiu, isso é fantástico. Fantástico porque ela vivendo ali no mesmo local desde seu nascimento aprender a captar o que ela necessita para o seu crescimento quantitativo e qualitativo. Chega de enfeitar o texto e vamos para o tema de uma vez, a energia e a fotossíntese.
Para compreender a fotossíntese é preciso saber em que local ela ocorre e como ela ocorre. Ela ocorre diretamente na superfície dos organismos fotossintetizantes, nos cloroplastos e nas plantas ocorre geralmente na folha, que é composta por uma área expandida, o limbo. A folha fica presa ao pecíolo que prende a prende no caule. Nas algas, que não possuem folhas, mas folídios com clorofila ou nas unicelulares a fotossíntese ocorre por toda a superfície.
As folhas variam de acordo com o ambiente que vivem, plantas de regiões áridas apresentam folhas com superfície reduzida ou com espinhos para evitar a transpiração e predação. As folhas são estruturas clorofiladas formadas por feixes vasculares atravessados e delimitados por uma camada epidérmica que reveste a face superior e inferior. A região interna da folha é formada por um tecido parenquimatoso disposto de forma frouxa ou paliçádica. A morfologia da folha varia muito de acordo com o ambiente na qual os organismos foram sujeitos a milhões de anos adaptadas a diferentes pressões seletivas. Em bromélias, que acumulam água e compõem diversos animais vertebrados e invertebrados no dossel elas tem uma anatomia diferenciada, em algumas plantas a folha tornou-se adaptada a captura de animais para aquisição de nutrientes, como em plantas carnívoras que vivem em solos lavados pela água e sem nitrogênio. A estratégia encontrada por elas foi a captura desse nutriente direto de uma fonte animal, os insetos.
A vida se mantém graças ao consumo contínuo de energia. Para tal, deve haver a absorção de compostos orgânicos com exceção de algumas bactérias que quimiossintetizantes. A fotossíntese é o processo na qual as plantas utilizam a luz para a produção de seu próprio alimento. A fotossíntese ocorre em três reinos: Monera e Protistas (em parte) e o reino das plantas.
No processo de fotossíntese a energia luminosa decompõe através da oxidação a molécula de água. Essa decomposição libera oxigênio e elétrons de hidrogênio que são utilizados no processo de fixação do gás carbônico. O oxigênio é utilizado no processo de respiração celular (oxidação), ou seja, oxida compostos orgânicos para a produção de energia na forma de ATP.
Fórmula: H2O + CO2 + LUZ = CH2O + H2O + O2.
O esquema mostra a atuação da luz como fundamental para a fotossíntese, mostrando onde ela entra no processo. Os blocos representam de forma simples os produtos dessas reações. Os últimos blocos representam o total de substâncias que são elaboradas pela fotossintese.
Energia luminosa leva a Oxidar moléculas de H2O.
* ocorre a liberação do O2 que leva a (oxidação) produção de ATP.
* os elétrons de H atuam na Fixação de CO2.
Ainda sim os seres fotossintetizantes aprenderam a tratar a fotossíntese em dois momentos distintos de suas vidas. A escura e a clara.
Na fase clara, ou fótica a luz do sol incide sobre a clorofila e seus pigmentos localizados nos tilacóides dos cloroplastos, a molécula da clorofila é excitada pelos fótons de radiação fotossinteticamente ativa abrangendo cumprimentos de ondas de 390 a 760 nm. A clorofila é excitada e os elétrons são movimentados para níveis mais altos da eletrosfera.
Quando essa molécula volta ao estado normal os elétrons também liberaram energia em forma de luz ou calor. Esse processo de transferência de energia é chamado de fosforilação, a energia liberada foi utilizada para produção de um moeda energética corrente para a célula, o ATP.
Siga a sequencia a baixo:
ADP + PI + LUZ produzindo ATP e H2O
As condições de reação podem produzir também um tipo de fosforilação especial, chamada de fosforilação cíclica gerando outra moeda energética chamada NADPH. Nessa parte não há fixação de carbono, mas sim uma produção de energia excessiva pela fosforilação oxidativa que ocorre nas mitocôndrias durante a respiração celular.
O esquema mostra onde a luz age dentro da célula (membrana dos tilacóides do cloroplasto) e mostra toda a cadeia de eventos bioquimicos e transferencia de elétrons que ocorre coma excitação da clorofila até o resultado final.
A fase afótica ou escura ocorre a fixação do carbono, através do ar ou da água na forma de íons bicarbonato e sua conversão em carboidratos ou açucares da planta, isso ocorre utilizando o ATP e o NADPH produzidos durante a fase clara na respiração celular mitocondrial.
A reação química de fixação do carbono é catalisada pela enzima rubisco presente no cloroplasto, ela converte o carbono fixado em moléculas orgânicas através do ciclo bioquímico de Calvin Benson, uma cadeia de eventos bioquímicos que ocorre no cloroplasto.
Parece impressionante, e alguns leigos diriam até que impossível a evolução ter criado tudo isso, mas se imaginarmos que a partir do momento que as primeiras células das algas tiveram uma fonte de energia a seu dispor (a luz) é de se pensar que a seleção natural permitiria que aqueles organismos que conseguissem de alguma forma utiliza-la como uma ferramenta para seu próprio beneficio teria vantagens em sua sobrevivência. Considerando que só existiam esse organismo e todo o tempo do mundo, é bem provável que pequenas maquinarias bioquímicas surgissem dentro das células graças as proteínas que a célula produz e que ganharam alguma finalidade, com pequenas mudanças cumulativas, a absorção de outras substancias do meio essas maquinarias bioquímicas podem ter se ligado umas as outras. Complexos independentes que possam ter se ligado otimizando a produção e/ou estoque de energia.
Imagine uma bioquímica básica de uma célula ancestral que ainda não fazia fotossíntese e que por alguma ou algumas mudanças em seu DNA permitiu que uma molécula reagisse com a energia solar.
Como essa molécula atua como uma antena captadora de luz ela se excita e libera energia. A partir do momento que você tem essa energia sendo liberada dentro da célula ela vai reagir com o que tem pela frente, servindo como acoplador de um grupo de fosfato com um grupo duplo de fosfato, otimizando o trabalho das mitocôndrias das mitocôndrias.
Vários imprevistos podem ter acontecido, e talvez o mecanismo bioquímico que conhecemos hoje não foi sempre o mesmo, mas é possível que no começo aquelas çélulas que não conseguiriam lidar com a nova forma de trabalhar com essa energia extra seria punida. A opção mais condizente mostra que de alguma forma, com o auxilio de outros mecanismos bioquímicos que surgiram graças a mutações foi a utilização da energia extra para estocar carbonos absorvidos, desta forma o organismo vivo poderia se beneficiar quando o assunto é crescimento, já que o carbono é a elemento fundamental para as todas as moléculas que compõem a vida e as plantas crescem porque estocam, fixam carbono
Não sei se há trabalhos que demonstram evolutivamente como a bioquímica da fotossíntese teria surgido, especulei um caminho, mas pode ser que outras vias bioquímicas tenham surgido primeiro e quando a luz excitou pela primeira vez uma molécula como a clorofila é que uma nova forma de trabalhar se formou e gerou todo esse sucesso evolutivo.
Por outro lado vemos muitas pessoas dizendo que do ponto de vista bioquímico a evolução não teria acontecido, como Michael Behe em A caixa preta de Darwin.
Li este livro e não vi argumento cientifico algum que de uma resposta ao grande enigma da vida, exceto o velho argumento leviano do design inteligente que já desbancamos em outros textos aqui neste site.
O que proponho aqui é partir deste texto é apresentar uma sequencia de 3 artigos tratando somente sobre a evolução do grupo dos vegetais, para tal trabalharei com algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angispermas. Me focarei mais no ponto de vista evolutivo e não me aprofundarei na ecologia de cada um dos grupos. Para isso utilizarei o livro Introdução a biologia vegetal de Eurico Cabral.

fonte:
Scritto da Rossetti
Para saber mais:
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS: O COMEÇO DE TUDO. (Parte I) – http://netnature.wordpress.com/2011/02/03/evolucao-das-plantas-o-comeco-de-tudo-parte-i/
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS: GANHANDO A TERRA, MAS NÃO EM TOTALIDADE.(Parte II) – http://netnature.wordpress.com/2011/02/10/evolucao-das-plantas-ganhando-a-terra-mas-nao-em-totalidade-com-resenha/
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS: INDEPENDÊNCIA E RADIAÇÃO. (Parte III)http://netnature.wordpress.com/2011/02/15/evolucao-das-plantas-independencia-e-radiacao-parte-iii/
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EVOLUÇÃO DAS PLANTAS (Parte III) : INDEPENDÊNCIA E RADIAÇÃO.

A Evolução das Plantas

O grupo das pteridófitas vivas ainda hoje compreende as avencas, samambaias, licopódios, cavalinhas, pinheirinhos, selaginelas, eqüissetos e rabo de lagarto. Sendo os eqüissetos psilotos e samambaias grupos monofiléticos e constituem linhagens mais próximas as plantas com sementes.
Pteridófitas apresentam sequencias evolutivas interessantes, abrangendo membros sem folhas e com pequenas escamas nos Psilotos atuais, representantes com folhas simples e pequenas de única nervura como folhas micrópila de licopódio, folhas com poucas nervuras e bifurcadas e folhas complexas como em algumas samambaias.
Licopodium
A condução era feita pelo cilindro central, ou estelo. Os fósseis mostram que o cilindro central era delgado, com um cordão de células condutoras de água, rodeado por células que conduziam fluidos no sentido oposto, o propostelo (seiva elaborada), formado por células alongadas revestidas de celulose em forma de anel.
Em pteridófitas o estelo permite montar a sequencia supostamente evolutiva, a medida que o diâmetro do caule aumenta e que as folhas surgem a massa de elementos condutores de água e sais aumenta proporcionalmente.
Evolutivamente os tecidos xilemáticos foram aumentando sua resistência ao longo das eras geológicas garantindo resistência a pressão derivada do crescimento da planta em extensão e espessura, se especializando na condução da seiva bruta. Essa resistência é dada graças ao espessamento dos elementos de vaso pela deposição de celulose e lignina nas células alongadas.
As primeiras pteridófitas e as mais antigas pertenceram ao grupo das Psiphytopsida, grupo que se originou a 300 milhões de anos. Plantas de pequenas dimensões de caule bifurcado delgado com pequenas escamas, com a presença de algas em alguns casos, sem folhas e raízes verdadeiras com uma porção prostada e rizomatosa.
Outras pteridófitas de grande importâncias evolutiva foram as Lycopsida. Plantas de pequenas dimensões que abrange obviamente os licopódios e selaginelas. As licopodófitas tiveram seu período de radiação no Paleolítico com gêneros fósseis de grandes dimensões e foi a forma de vegetação dominante especialmente no carbonífero com os licopódios gigantes Lepipodendron e Sigillaria, plantas nas quais explicam o nome do período, pela grande concentração de carbono proveniente do processo de fossilização desses organismos.
Ainda há a classe Psilotopsida , cuja simplicidade morfológica se assemelha bastante com as psilofitopsida, podendo ter surgido a partir da redução ou convergência com o grupo das Rhynias. Juntamente com os licopódios, os equissetos também foram abundantes no Paleozóico chegando a vários metros de altura com os gêneros Calamostachys, Camalimtes e Equisetum, assim foi igualmente como as pteropsida.
Os primeiros grupos a apresentarem sementes foram as Pteridospermae que foram muito freqüentes no Carbonífero eram semelhantes a samambaias gigantes, sendo que seu ginófito se desenvolvia dentro do esporângio formando um óvulo protegido por um tegumento que possibilita a formação de semente. Outro grupo também consiste na Progimnospermas que se reproduziam por esporos, mas que apresentavam o desenvolvimento secundário em espessura e xilemático mais expressivo encontrado nas gimnospermas.
As gimnospérmicas ou gimnospermas são plantas vasculares com frutos não carnosos (frutos sem polpa) e cujas sementes não se encerram num fruto. Araucárea, muito comum em Floresta ombrófila mista, como em Campos do Jordão, sendo que hoje existe menos de 1% preservada
O ancestral das Gimnospermae ou Pinophyta e originou-se no Carbonífero e/ou Devoniano por volta de 350 milhões de anos, e foram gradualmente ganhando um xilema desenvolvido e grande arborescência, mudando a composição do solo conquistando desde então tendo seu pico de radiação no Permiano. Análises filogenéticas dividem esses organismos em duas linhagens. A primeira Lycopophytina que inclui licopódios com semelhanças com algumas gimnospermas, o segundo grupo Euphylophytina que abarca todas as outras plantas vasculares. As gimnospermas são classificadas em 3 classes principais. As Cycadopsida, representada por uma dezena de gêneros. Surgiram no Mesozóico, era das cicadáceas, foi o primeiro grupo a ter sementes após as pteridospermas. Outro grupo que se encaixa aqui é a Ginkgoales, grupo da Ginkgo biloba que constitui um caso de evolução lenta e conservativa já que seus representantes fósseis. As Coníferas da classe Pinopsida já estavam presentes no Carbonífero, e proliferam de forma gradual no permiano, período considerado mais árido. E Gnetopsida grupo de poucos representantes viventes na Namíbia e algusn no Brasil.
As Angiospermas ou angiospérmicas são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas, com 230 mil espécies conhecidas.
As angiospermas surgiram no Cretáceo a 130 milhões de anos e no espaço de alguns milhões de anos alcançaram uma diversidade muito grande em todas altitudes e latitudes alcançando até os insetos e fungos que apresentam uma diversidade enorme. Hoje apresentam mais de 250 mil espécies. A presença de esporopolenina no pólen das angiosperma explica porque os grãos se fossilizam com facilidade.

fonte:
Scritto da Rossetti
Palavras chave: Rossetti, evolução, gimnospermas, licopodium, angiosperma
Saiba mais:
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS: O COMEÇO DE TUDO. (Parte I) – http://netnature.wordpress.com/2011/02/03/evolucao-das-plantas-o-comeco-de-tudo-parte-i/
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS: GANHANDO A TERRA, MAS NÃO EM TOTALIDADE.(Parte II) – http://netnature.wordpress.com/2011/02/10/evolucao-das-plantas-ganhando-a-terra-mas-nao-em-totalidade-com-resenha/
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