Video: Bacteria alimenta de arsênico, Entenda

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O Inseto Milípide Arthropleura: O maior invertebrado de todos os tempos

30 dezembro 2021.

 

O Arthropleura - Um inseto milípide gigante e o maior invertebrado 

Foi confirmado por paleontologistas que o fóssil encontrado em 2018 na praia de Howick Bay, em Northumberland, na Inglaterra que é um milípide gigante, o Arthropleura. Estima-se que viveu a 326 milhões de anos atrás, 100 milhões de anos antes da ascensão dos dinossauros, o torna também o maior invertebrado de todos os tempos, ultrapassando os escorpiões marinhos. Os resultados foram publicados no Journal of the Geological Society, segunda-feira – 28/12/2021.

Os animais Arthropleura rastejaram ao redor da região equatorial da Terra por cerca de 45 milhões de anos, antes de se extinguir durante o período Permiano e preferia habitats de floresta aberta perto da costa. Ele será exibido a partir do ano de 2022 no Museu Sedgwick de Cambridge. 

                 Reconstituição do Arthropleura 

                    

Foto: Divulgação/Neil Davies (Adaptado) -  (Universidade de Cambridge – Inglaterra)

Acesse noticia completa no Link: Eurekalert
Fonte: 
https://oglobo.globo.com/mundo/epoca/fossil-encontrado-na-inglaterra-revela-maior-inseto-que-ja-existiu-2-25327312?utm_source=globo.com&utm_medium=oglobo 30/dez/2021

https://www.eurekalert.org/news-releases/938378


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Edição genética e saúde: Como cortar, modificar, inserir e editar um gene

14 dezembro 2018.

Como os avanços e os dilemas da edição genética estão mudando a medicina 


A edição de genes são testados em hospitais ao redor do mundo, a demanda por mais engenheiros genéticos que tornam o procedimento possível deve crescer. O governo britânico prevê mais de 18 mil empregos criados pela terapia celular e genética apenas na Grã-Bretanha até 2030. 
Já o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA estima um aumento de 7% nos empregos de engenharia biomédica e de 13% no de cientistas na área, somando cerca de 17,5 mil novos cargos.  

"A terapia genética está rapidamente se tornando uma parte aceita e crescente da indústria de pesquisa e desenvolvimento médico", afirma Michele Calos, presidente da Sociedade Americana de Terapia Genética e Celular - e professora de genética da Universidade de Stanford.

"A indústria da terapia genética requer muitos graduados com conhecimento em áreas científicas como genética, medicina, biologia molecular, virologia, bioengenharia e engenharia química, assim como profissionais de negócios", diz Calos. 

De acordo com algumas projeções, o mercado global de edição genômica pode dobrar de tamanho em cinco anos (2017-2022), atingindo o valor de US$ 6,28 bilhões (cerca de R$ 23,2 bilhões). No início do ano, o governo britânico anunciou que estava investindo 60 milhões de libras (aproximadamente R$ 287 milhões) em um novo centro de produção de terapia genética para acelerar o desenvolvimento de novos tratamentos.

A cura de doenças 

Nos EUA, o Instituto Nacional de Pesquisa Genômico Humano prevê um considerável aumento na demanda de profissionais na esteira desse crescimento.
Já existem cerca de 2,7 mil pesquisas clínicas com terapias genéticas em andamento ou aprovadas ao redor do mundo. Elas buscam combater diversas doenças, como câncer, distrofia muscular e anemia falciforme. 

A maioria das pequenas empresas de terapia genética por trás desses testes tem parcerias ou recebe investimentos de farmacêuticas maiores, incluindo a Bayer, GlaxoSmithKline, Pfizer, Merck e Novartis. Uma rápida busca em sites de recrutamento revela que a maioria das empresas do ramo está atualmente buscando cientistas de terapia genética.
Uma razão para o aumento da demanda por trabalhadores qualificados é a enorme gama de especialidades que provavelmente serão necessárias à medida que as terapias genéticas sejam disponibilizadas ao público.
"É um campo realmente multidisciplinar", afirma Güneş Taylor, pesquisadora do Instituto Francis Crick, em Londres. Ela tem aplicado técnicas de edição genética em estudos de cromossomos sexuais. O objetivo é usá-los para ajudar pessoas com problemas de fertilidade ou transtornos de desenvolvimento sexual, como a síndrome de Rokitansky, em que as meninas nascem sem o útero.
"Precisamos de cientistas moleculares, engenheiros e cientistas computacionais para nos ajudar a interpretar a grande quantidade de informações que as técnicas genéticas modernas produzem", diz.

Como editar um gene na busca de curar doenças ? 
Assista o vídeo abaixo no link abaixo sobre como isto será possível: 
Fonte: 
Vídeo da FAPESP - Ciência Aberta:  http://agencia.fapesp.br/videos/#SK-_qZdgKIU  
BBC - News - Brasil - Como os avanços e os dilemas da edição genética estão mudando a medicina: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-46128960


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Origem do Vírus da AIDS

04 novembro 2018.

Muito se fala sobre a origem do vírus da AIDS. Encontramos no site Hypescience - https://hypescience.com  a resposta. 

O HIV surgiu no que hoje se chama República Democrática do Congo em 1920, especificamente na cidade de Kinshasa. Mas como foi possível determinar o local de surgimento dessa doença com tanta certeza?
Na época, o território se chamava Congo Belga, e era uma colônia da Bélgica. No início do século XX, muitos homens jovens chegaram à região tentando fazer fortuna nas minas de ouro, diamante cobalto e cobre da região ou trabalhando construindo a rede ferroviária. Entre 1920 e 1932, 2.450 km de estrada de ferra foram construídos, e o governo investiu pesadamente em infraestrutura das cidades como Boma, Matadi e Leopoldville.

Nesta época, aconteceu a primeira contaminação interespécies, entre chipanzés e humanos. É possível que essas primeiras pessoas contaminadas caçavam ou domesticavam esses animais em suas tribos. Nas décadas seguintes, a doença ficou confinada a pequenas tribos da África Central,Durante as guerras de independência que aconteceram nas décadas de 1960 e 1970 na região e com a movimentação da população em geral, a doença começou a se espalhar pelo mundo, ainda desconhecida pelos cientistas. Ela só foi identificada pela primeira vez em 1981.


Durante as guerras de independência que aconteceram nas décadas de 1960 e 1970 na região e com a movimentação da população em geral, a doença começou a se espalhar pelo mundo, ainda desconhecida pelos cientistas. Ela só foi identificada pela primeira vez em 1981.

Uma questão de oportunidade

O curioso é que dois tipos de HIV surgiram no início do século XX, mas só um espalhou-se de forma rápida. Eles são o HIV-1 grupo M, e o HIV-1 grupo O. Este segundo grupo acabou restrito ao oeste da África, enquanto o primeiro é responsável por 90% das infecções.
Isso sugere que foi a oportunidade, e talvez não a característica do vírus que a ajudou a se espalhar globalmente. “Fatores ecológicos e não evolutivos ajudaram no crescimento rápido”, afirmou Nuno Faria da Universidade de Oxford (Reino Unido) à BBC.

File:HIV-budding-Color.jpg
Cultivo de linfócitos liberando o vírus VIH-1(coloração em verde) Foto: C. Goldsmith,

Faria e seus colegas construíram uma árvore genealógica do HIV com a ajuda do genoma do vírus coletado de 800 pessoas infectadas na África Central. Ao comparar a sequência de dois genomas e observar as diferenças entre eles, a equipe conseguiu descobrir quando os dois compartilharam um ancestral em comum.
Todos os genomas do HIV compartilharam um ancestral em comum em 1920. Com esta informação, eles conseguiram apontar o local de origem da doença, a cidade de Kinshasa, atualmente a capital da República Democrática do Congo. [Futurism, Avert, BBC]
 

Fonte: 
https://hypescience.com/foi-aqui-que-o-hiv-surgiu/ 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:HIV-budding-Color.jpg
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Esteróides Anabolizantes: O que você deve saber ?

23 maio 2018.

  Olá, jovem... O assunto aqui é de importância relevante para você. São 12 questões que todos devem ter conhecimento

       O que são esteroides ou anabolizantes como são mais conhecidos?
Esteroides Anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem o hormônio masculino testosterona, fabricado pelos testículos. Eles ajudam no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa etc. (efeito androgênico).
São usados como medicamentos para tratamento de pacientes que não produzem quantidade suficientes de Testosterona. Os principais medicamentos esteroides anabolizantes utilizados no Brasil são: Durasteton® , Deca-Durabolin® , Androxon®.

Os que utilizam essas drogas sem ser por problemas médicos, fazem esse uso para melhorar o desempenho nos esportes, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura do corpo.

       Quem são as pessoas que mais usam os anabolizantes?
Os principais usuários dessas drogas são os atletas, porém o uso também está espalhando-se entre os não–atletas que buscam um corpo "sarado" (forte, desenvolvido). Os homens são ainda os maiores usuários, mas esse uso vem crescendo entre as mulheres.
 
  O que os anabolizantes fazem no corpo a curto e longo prazo?
O uso indevido dessas drogas pode acarretar inúmeros problemas como:
Homens e adolescentes: redução da produção de esperma, impotência, dificuldade ou dor em urinar, calvície e crescimento irreversível das mamas (ginecomastia).
Mulheres e adolescentes: aparecimento de sinais masculinos como engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo, perda de cabelo, diminuição dos seios, pelos faciais (barba).
Em pré-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos: finaliza, prematuramente, o crescimento deixando-os com estatura baixa para o resto de suas vidas.
Em homens e mulheres de qualquer idade: aparecimento de tumores (câncer) no fígado, perturbação da coagulação do sangue, alteração no colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, acne, oleosidade do cabelo e aumento de agressividade que pode manifestar-se em brigas.
Usuários que injetam esteroides anabolizantes com técnicas inadequadas e não estéreis (livre de contaminação), ou dividem agulhas contaminadas com outros usuários, correm o risco de contrair infecções como HIV, hepatite B e C. Há ainda, o problema com preparações ilegais dessas drogas, as quais são elaboradas em condições não estéreis colocando em risco os que as utilizam.

       Quais são os efeitos dos esteroides anabolizantes sobre o comportamento e mente?
Essas drogas, principalmente em altas doses, aumentam a irritabilidade e agressividade. Esses usuários podem cometer atos agressivos como luta física, roubo, ou utilizar a força para obter alguma coisa.
Ainda em altas doses, os usuários podem desenvolver outros comportamentos como: euforia, aumento da energia, alteração de humor, distração, esquecimento e confusão.

     Os anabolizantes afetam a escola ou trabalho?
Se o usuário chegar a desenvolver comportamentos violentos e/ou problemas de esquecimento ou confusão, fica difícil manter-se na escola ou no trabalho.

      Os anabolizantes levam ao uso de outras drogas?
Os esteroides anabolizantes não são consideradas drogas que induzem o uso de outras drogas ilícitas, ou seja, não são porta de entrada para uso de outras drogas. Porém, os usuários dessas drogas para fins estéticos chegam a utilizar de 10 a 100 vezes mais a dose médica recomendada e normalmente misturam dois ou mais diferentes anabolizantes, oral e/ou injetável e algumas vezes utilizam compostos veterinários. Agem dessa forma porque acreditam que a mistura de vários compostos possa dar um efeito maior sobre os músculos.
Na tentativa totalmente errônea de prevenir o aparecimento de efeitos indesejáveis, alguns usuários tomam medicamentos anti-hipertensivos e também medicamentos anticâncer.
 
      As pessoas ficam dependentes dos anabolizantes?
Usuários de anabolizantes podem desenvolver dependência a essas drogas. Essa dependência pode ser percebida no usuário que continua tomando anabolizantes mesmo depois de ter tido consequências causadas pela droga como problemas físicos, nervosismo, irritabilidade, efeitos negativos com suas relações com as pessoas. Além disso, gastam grande quantidade de dinheiro e tempo para obter a droga e quando deixam de usá-las apresentam uma série de sintomas desagradáveis.
 
      As pessoas podem parar de usar os anabolizantes?
Para os que já vem tomando altas doses dessas drogas há muito tempo e com sintomas de dependência, nem sempre é fácil parar de usar. Quando param podem sentir fadiga, perda de apetite, insônia, redução do desejo sexual, e ainda uma grande vontade de continuar usando anabolizantes. O sintoma mais perigoso que pode surgir quando da parada dessas drogas é a depressão que em casos extremos pode levar à tentativa de suicídio. Nesses casos é necessária a ajuda de um profissional para parar de usar anabolizantes.

      O que acontece se uma pessoa for surpreendida usando anabolizantes?
Essas drogas são medicamentos, portanto, não são ilícitas no Brasil. Para utilizá-las é necessário existir uma receita médica. Os que fazem uso delas para fins estéticos, ou seja, sem indicação médica, se forem pegos utilizando podem sofrer consequências por isso.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) proíbe o uso dessas drogas por atletas. Realizam testes antidoping e caso seja detectado que o atleta está fazendo uso dessas drogas o mesmo poderá sofrer duras penas.

Nos dois casos a pessoa estará infringindo os seguintes artigos do nosso código penal: 
. artigo  278 (venda de substâncias nocivas à saúde) 
. artigo 282 (falso exercício da medicina).


Fonte: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - UNIFESP - 
                                       Escola Paulista de Medicina - Depto de Psicobiologia

https://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/esteroides_anabolizantes.htm acesso em 23/05/2108
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Doença Virótica: doença mão-pé-boca (HFMD)

22 maio 2018.

Doença mão-pé-boca (HFMD) 

Por Maria Helena Varella Bruna

A doença mão-pé-boca (HFMD, sigla em inglês) é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade.
São sinais característicos da doença mão-pé-boca:
  • febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
  • aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
  • erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.

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A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
Não existe vacina contra a doença.

 Sintomas

O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. Quando a sintomatologia típica da doença mão-pé-boca se instala, a erupção das lesões na orofaringe é antecedida por um período de febre alta e gânglios aumentados, seguido de mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. Por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação. Por isso, é preciso redobrar os cuidados para mantê-la bem hidratada e recebendo alimentação adequada.
  Síndrome mão-pé-boca: o que é e principais sintomas


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Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Em alguns casos, os exames de fezes e a sorologia (exame de sangue) podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.
É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças que também provocam estomatites aftosas ou vesículas na pele.
  
Tratamento

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios.  Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves.
O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta. 

Síndrome mão-pé-boca: o que é e principais sintomas



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foto: Por shawn c - [Public domain], da Wikimedia Commonsfoto

 Recomendações

* Notar aparecimento de manchas ou bolhas vermelhas nas mãos e nos pés e de aftas na boca 2 a 3 dias após o surgimento da febre.
* Nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome.  Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes. Fique atento, portanto;
* Alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir; já os alimentos ácidos, muito quentes e condimentados são mais difíceis;
* Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;
* Crianças devem ficar em casa, em repouso, enquanto durar a infecção;
* Lembre sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada.
* Faça a higiene das mãos após o contato com crianças doentes.


em 22/05/2018
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:HFMD_soft_palete_oropharynx.jpg em  22/05/2018 - autor: shawn c

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Miopia cresce entre as crianças devido ao uso de computadores e smartphones

07 maio 2018.

Apontada como a epidemia do século pela Organização Mundial da Saúde, a miopia é mais comum entre os pequenos que não se desligam dos aparelhos eletrônicos 

Resolvi colocar na integra esta reportagem devido a importância do assunto.  E destaco que, ao usar novas tecnologias aplicadas a educação, esta deve promover a conscientização da comunidade escolar. Leiam... 

Uma pesquisa do Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) — TIC Kids On-line — revela que cerca de 69% das crianças e adolescentes do Brasil, na faixa dos 9 aos 17 anos, utilizam a internet mais de uma vez por dia. No Centro-Oeste, o índice ultrapassa a média brasileira e chega a 74% — é a região em que as crianças são mais conectadas, ao lado do Sudeste, segundo o estudo.

Os dados confirmam o crescente acesso dos brasileiros aos benefícios da tecnologia, mas, ao mesmo tempo, desvendam uma nova preocupação: as ferramentas eletrônicas estão contribuindo para o aumento da miopia entre os pequenos. “É uma tendência do mundo moderno”, alerta o oftalmologista Luiz Felipe Diniz, do Hospital Brasileiro de Olhos (HBO), em Brasília.

Cerca de 20% das crianças em idade escolar, de acordo com levantamentos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), apresentam problemas de vista. A miopia é a campeã e já é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a epidemia do século. O uso de celulares e computadores por mais de seis horas diárias, segundo Diniz, pode levar ao agravamento dessa patologia em crianças e adolescentes.

 Lucas Macedo, 9 anos, sente na pele, ou melhor, nos olhos, os efeitos da tecnologia. Vidrado em smartphone, tablet e afins, ele usa óculos desde os 6 anos. A mãe do menino, a fisioterapeuta Juliana Macedo, 40, acredita que a internet atrapalhe muito. “Se deixar, as crianças ficam além da conta na frente da tela do computador e no celular. Acho que forçam demais os olhos.”




Lucas depende dos óculos desde os 6 anos de idade: vidrado em tablet e smartphone (foto: Clínica Oculare/Divulgação) 






  Comportamento

Juliana conta que Lucas passa horas assistindo ao YouTube. “Ele está com 3 graus de miopia no olho direito e 1,5 no esquerdo.” Na escola, ele começou a ficar em pé, perto do quadro, para conseguir anotar o que a professora escrevia. “É preciso prestar atenção nessa questão da miopia infantil”, alerta Juliana. “Pensam que a criança é inquieta e teimosa, mas, na verdade, ela está apenas em busca de um campo melhor de visão.”

Como as crianças não identificam a dificuldade para enxergar, é importante que os pais fiquem atentos ao comportamento delas. “Quando elas têm alguma dificuldade visual, costumam ter dores de cabeça, desinteresse pelo estudo e baixo desempenho escolar. Também ficam muito próximo da televisão e têm mania de franzir os olhos para enxergar”, descreve Juliana. “Caso perceba essas atitudes em seu filho, é importante procurar um oftalmologista”, recomenda.

“É muito comum, no dia a dia do consultório, descobrirmos erros de refração — que é como denominamos a miopia — em crianças que tinham problemas de aprendizagem ou comportamento na escola”, confirma o médico oftalmologista Geraldo Canto, de Curitiba. “Para evitar isso, ir ao oftalmologista no início do ano é uma grande oportunidade de começar as aulas da melhor maneira.”

Além do uso excessivo das novas tecnologias, o aumento dos casos de miopia em crianças é relacionado à falta de atividades ao ar livre. “Um mecanismo de nossa visão, chamado de acomodação, nos permite olhar objetos distantes e focar com nitidez objetos próximos. Esse foco é feito com a contração do músculo ciliar, o anel no meio do olho para visão a distância. O excesso de esforço pode gerar fatores associados ao aumento da miopia”, esclarece Canto. É o que acontece quando se força a vista ao digitar e ao assistir a vídeos em celulares e computadores.

   Dicas para o dia a dia


  • Fazer a criança realizar atividades em ambientes externos diariamente, por 40 minutos, no mínimo.
  • Não aproximar demais dos olhos os celulares, tablets, computadores e livros — eles devem ser mantidos a 30cm da face, no mínimo.
  • Não se debruçar sobre o objeto de leitura.
  • Manter a tela do computador a 50cm da face, no mínimo.
  • Fazer intervalos frequentes enquanto estiver utilizando esses objetos. A cada 20 minutos, retirar o olhar deles e focalizar objetos distantes, por cerca de 20 segundos.
  • Uso de tablets e celulares por crianças de 2 a 5 anos não deve ultrapassar 1 hora por dia.

   O que dizem os médicos

As cirurgias refrativas para correção do grau são indicadas somente depois dos 18 anos, desde que a graduação já tenha estabilizado.
Para evitar mais prejuízos à visão, a recomendação é, desde cedo, ensinar as crianças a fazerem intervalos de cinco minutos a cada hora na frente das telas.
Reduza o brilho dos monitores. Ajuste-os procurando deixar a visibilidade agradável para a vista. Não deixe o fundo muito claro nem muito escuro.
Monitores de cristal líquido cansam menos a vista do que os antigos, de tubo, pois já vêm com superfície antirreflexo e melhor definição de imagens.
                                                                                (Fonte: Luiz Felipe Diniz, médico oftalmologista)

   Quanto mais longe, melhor!

Estima-se que, até 2020, 28% da população brasileira seja míope. Até 2050, o índice pode chegar a 51%, segundo a oftalmologista Renata Bettarelo. “Hoje, a taxa no Brasil gira em torno de 11% a 36%, mas a tecnologia tem contribuído para o aumento da doença”, alerta. O problema pode ser hereditário ou adquirido.

 Lucas e Nicolas (de óculos) não escaparam da herança genética: miopia, como o pai, Márcio

“É uma condição em que ocorre um alongamento indesejável do diâmetro anteroposterior do globo ocular”, detalha Renata. “Isso faz com que a imagem do objeto observado se forme antes da retina e não sobre a mesma, o que gera uma imagem borrada dos objetos distantes.”

A miopia é um problema ocular em que se consegue ver perfeitamente os objetos de perto, mas as coisas mais afastadas podem aparecer desfocadas, resume o médico Luiz Felipe Diniz. A causa está relacionada a fatores genéticos e ambientais.

O pouco tempo em ambiente externo e o excesso de tempo com o olhar fixado para perto, como a exposição às telas próximas (celulares, tablets, computadores) e livros, são os fatores ambientais mais associados à doença, segundo Diniz. Estudo do National Health Service (Serviço de Saúde Britânico) confirma que passar mais tempo ao ar livre torna as pessoas menos propensas à miopia. Para especialistas, isso tem a ver com os níveis de luz.

Para evitar esse problema, a publicitária Elenice Oliveira, 31 anos, e o marido, o cineasta Márcio Moraes, 52, resolveram impor regras rígidas aos filhos. “Durante a semana, os mais novos — Anabela e Victor Hugo — ficam sem internet, e assistem à TV só depois das 16h, após terminarem o dever de casa. Como dormem às 19h, o tempo em frente à telinha é curto também”, explica.

Os mais velhos, apesar dos cuidados, não escaparam da herança genética: Lucas, de 12 anos, começou a usar óculos aos 9, e Nicolas, de 10, há dois anos e meio. Ambos têm miopia, como o pai, que depende dos óculos desde os 10. “Quando descobrimos que Lucas tinha o problema, ele já estava com 4 graus nos dois olhos. Já o Nicolas tem apenas 1 grau”, conta Elenice.

  Fora do mundo real

O malefício das tecnologias, para Elenice, é mesmo o uso excessivo dos aplicativos — as crianças ficam dispersas, não interagem com o mundo real, adoecem e ficam mal-humoradas. “Tem o lado bom, mas o ruim prevalece, na minha opinião. Afeta o apetite, atrapalha o sono, substitui as brincadeiras e, claro, causa irritação nos olhos e, às vezes, dor de cabeça.”

Para prevenir a miopia e evitar que ela avance, o acompanhamento das crianças deve começar cedo, antes da alfabetização. A primeira consulta, de acordo com o oftalmologista Geraldo Canto, deve ser feita entre 6 meses e 1 ano de idade, quando já é possível verificar a existência de um grau mais elevado, diferença de visão entre os olhos, diferença de grau ou fixação do olhar.

“Desse período até ela ser capaz de se expressar sozinha, o exame é feito pela avaliação dos olhos depois de uma dilatação da pupila. A partir do momento em que a criança já consegue se comunicar e se de mostra colaborativa, começamos também a usar imagens de desenhos, números ou letras”, explica o médico.
Geraldo Canto esclarece que nem sempre é preciso usar óculos quando a criança é muito nova. “As pessoas muito jovens com graus baixos não costumam ter indicação, a não ser que exista alguma dificuldade visual ou estrabismo detectado no exame. No geral, recomendamos óculos quando elas têm miopia acima de 1,5 grau, hipermetropia acima de 3 graus e astigmatismo acima de 1,5 grau.” Lentes de contato, só mesmo em crianças maiores, sob supervisão dos pais, e acompanhamento do oftalmologista. 
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2018/02/25/interna_revista_correio,661811/miopia-cresce-entre-as-criancas-expostas-por-mais-tempo-as-telas.shtml acesso em 07/04/2018 


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Biologia celular: vida no interior da célula

24 abril 2018.

Estes vídeos mostram a vida no interior da célula. Sensacional ...


Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=qW9_Sq2vSPc acesso 24/04/2018

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=y3Ync9KkGmg acesso 24/04/2018

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=hpWCUbp_8Xw acesso 24/04/2018

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Biologia Celular: Movimento celular

   Este vídeo mostra células se movendo através de um organismo vivo. 

Já sabemos há décadas como as células se movem pelos organismos, mas agora temos o primeiro vídeo tridimensional em alta resolução desse processo – e é incrível.
A filmagem abaixo mostra uma célula imune se movendo através do ouvido interno de um pequeno peixe-zebra, em tempo real.
Os pontos azuis que a célula está engolindo são partículas de dextrano, um polissacarídeo açucarado encontrado em muitas substâncias, de remédios a vinhos a placas dentais.
 
Da próxima vez que você estiver tendo um dia ruim e precisar de uma inspiração para seguir com sua existência, pode assistir a este vídeo novamente, lembrando-se de que dentro de você existem células dançantes trabalhando alegremente apenas para te manter vivo.

 Fonte:
https://hypescience.com/este-incrivel-video-e-o-primeiro-mostrando-celulas-se-movendo-atraves-de-um-organismo-vivo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

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Biologia Celular: Uma nova estrutura de DNA em células humanas

Cientistas confirmam uma nova estrutura de DNA em células humanas

                                              Por , em 23.04.2018 - 

 

 Pela primeira vez, cientistas identificaram a existência de uma nova estrutura de DNA nunca antes vista em células vivas.
A descoberta foi chamado de “nó torcido” no DNA confirma que nossos complexo código genético é dotado de uma simetria muito mais complexa do que apenas uma estrutura de hélice dupla que todo mundo associa com o DNA. Esta variante molecular afeta como nossa biologia funciona.

 
“Quando a maioria de nós pensa em DNA, pensamos na hélice dupla. Essa pesquisa nos lembra que estruturas de DNA completamente diferentes existem, e poderiam ser importantes para as nossas células”, diz o pesquisador Daniel Christ, do Instituto de Pesquisa Médica Garvan, da Austrália.
O novo componente do DNA que a equipe identificou é chamado de motivo intercalado (i-motif), que foi o primeiro descoberto por pesquisadores na década de 1990, mas até agora só tinha sido observado in vitro, e não em células vidas.
Agora, graças à equipe de Christ, sabemos que o i-motif acontece naturalmente em células humanas, o que significa que a significância da estrutura na biologia celular exige mais atenção dos pesquisadores.
“O i-Motif é um nó do DNA. Nesta estrutura, as Citosinas (C) de uma fita do DNA ligam-se a outras Citosinas da mesma fita. Isso é muito diferente do que acontece na hélice dupla, em que “letras” da fita oposta se reconhecem e o C liga-se com o G (Guanina)”, diz o pesquisador Marcel Dinger.

De acordo com Mahdi Zeraati, ator principal do estudo, o i-motif é apenas uma das estruturas de DNA que não assumem a forma de hélice, incluindo do DNA-A, DNA-Z, triplo DNA e DNA Cruciforme. Todos esses tipos podem existir em nossas células.

Outro tipo de estrutura de DNA chamado de Quadúplex-G (G4) foi visualizado pela primeira vez por pesquisadores de células humanas em 2013. Para que o G4 fosse revelado na estrutura, foi necessário utilizar um tipo de anticorpo criado especificamente para isso.

No novo estudo australiano, Zeraati e seus colegas usaram a mesma técnica, cirando um fragmento de anticorpo (chamado iMab) que poderia especificamente reconhecer e ligar-se aos i-Motifs.
Ao fazer isso, o anticorpo destacava a localização dos i-Motifs na célula com um brilho imunoflorescente.
“O que mais nos empolgou foi que podemos ver pontos verdes – os i-Motifs – aparecendo e desaparecendo com o tempo, então sabemos que eles estão formando-se, dissolvendo-se e  formando-se novamente”, explica Zerrati.
  Ao que tudo indica, essa estrutura forma-se na parte final do ciclo celular, especialmente na fase G1, quando o DNA está sendo lido ativamente.

Os i-Motifs também tendem a aparecer no que é chamado de regiões promotoras – áreas de DNA que controlam quais genes são ligados ou desligados.
“Achamos que o surgimento e desaparecimento dos i-Motifs é uma pista do que eles fazem. Parece que eles estão ali para ajudar a ligar ou desligar genes”, diz o pesquisador.

Esta pesquisa publicada na revista Nature Chemistry é um prato cheio para outros pesquisadores explorarem melhor esta estrutura do DNA. As respostas sobre seu funcionamento também podem responder a questionamentos relacionados aos outros tipos de DNA, como o DNA-A, DNA-Z e DNA-Triplo. [Science Alert, Nature Chemistry]
 
Fonte: 
01 - https://hypescience.com/nova-estrutura-e-identificada-em-dna-de-celulas-vivas/ acesso em 24/04/2018
02 - https://www.tudocelular.com/tech/noticias/n123676/existencia-nova-estrutura-de-dna.html acesso 24/04/2018
03 - https://www.nature.com/articles/s41557-018-0046-3 acesso 24/04/2018
04 - https://www.sciencealert.com/scientists-have-confirmed-a-new-dna-structure-inside-living-cells-i-motif-intercalated
acesso 24/04/2018
 
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Comportamento Animal Inacreditável: O mundo biológico nos reserva cada surpresa, confira

21 abril 2018.

 

Leopardo se arrepende de matar babuíno por causa de filhote

Por , em 17.07.2012 - https://hypescience.com



Uma cena inusitada foi registrada pela equipe da National Geographic em 2006, enquanto filmavam o documentário “Eye of the Leopard” (Olho do leopardo, em tradução livre). Legadema, uma jovem fêmea leopardo, fwz seu primeiro abate de um dos maiores inimigos dos leopardos, um babuíno fêmea. Enquanto levava a presa para uma árvore, o inesperado acontece: um filhote de poucos dias se solta do corpo da fêmea.
Movida pela curiosidade, Legadema se aproxima do órfão e, em vez de partir seu pescoço com uma dentada, deita-se ao lado do filhote, num misto de curiosidade e instinto maternal. Durante parte da noite que se segue, a jovem leopardo cuida ou tenta cuidar do filhote, que acaba não resistindo (ainda era muito jovem para sobreviver sem os cuidados da mãe).

 Veja o vídeo abaixo:





A fase de “ama de leite” da jovem leopardo durou apenas uma noite, mas ficou registrada como um evento curioso: um predador cuidando de um filhote de sua presa. No outro dia, a natureza seguiu seu curso, e a fêmea babuíno foi devorada pelo leopardo. Clique aqui para ver o vídeo interativo. Escolha “Unlikely Surrogate”.[National Geographic – Unlikely Surrogate, Facebook.Evolução]


Chimpanzé adota filhote de puma - 

A chimpanzé Anjana adotou a filhote de puma Sierra assim que ela chegou ao Institute of Greatly Endangered and Rare Species". É um instituto situado nos EUA, na Carolina do Sul.
Veja no video abaixo


Fonte:
01 - https://hypescience.com/leopardo-se-arrepende-de-matar-babuino-por-causa-de-filhote/
02 -  https://www.youtube.com/watch?v=_6j-Xywkhy4 acesso em 21/04/2018 - Daniel Molinari - Publicado em 4 de nov de 2010 -  Video do Youtube

 

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Insetos Incríveis: Formigas constroem "pontes" para vencer obstáculos

O algoritmo simples que as formigas usam para construir pontes

 Por , em 28.02.2018 - https://hypescience.com



Mesmo sem nenhum inseto responsável, as formigas-correição trabalham coletivamente para construir pontes usando seus corpos a fim de se locomover pela selva.
Uma nova pesquisa americana revelou as regras matemáticas simples que levam a esse comportamento grupal complexo.
Um artigo sobre as descobertas foi publicado na revista Journal of Theorical Biology, incluindo membros do Instituto de Tecnologia de Nova Jérsei, Universidade Harvard, Universidade de Scranton e Universidade James Madison.

O segredo logístico

As formigas-correição formam colônias com milhões de indivíduos, mas não têm casa permanente. Elas vivem atravessando a selva todas as noites em busca de novos locais de alimentação.
Ao longo do caminho, realizam cálculos logísticos para se locomover, incluindo construir pontes com seus próprios corpos.
Os insetos gerenciam essa coordenação sem nenhum líder e com recursos cognitivos mínimos – cada formiga é praticamente cega e tem um cérebro minúsculo incapaz de entender esse elaborado movimento coletivo.
 

Regra número um

Quando formigas em marcha encontram uma lacuna no seu caminho, elas diminuem o passo. O resto da colônia vem atropelando os indivíduos parados.
Neste ponto, conforme explica um dos autores do estudo, Simon Garnier, diretor do Swarm Lab do Instituto de Tecnologia de Nova Jérsei, duas regras simples tomam lugar.
A primeira delas diz às formigas paradas que elas devem permanecer assim, afinal de contas, outras formigas estão andando pelas suas costas. Se alguém passasse por cima de você, você também provavelmente não se mexeria.


Este mesmo processo se repete nas outras formigas: quando passam a primeira e se deparam com o buraco, elas também congelam e são “pisoteadas” por insetos vindo atrás. Desta forma, as formigas constroem uma ponte longa o suficiente para abranger qualquer espaço a sua frente.
Veja nos vídeos Abaixo: 

Regra número dois

O comportamento não é tão simples assim, no entanto. Considere um obstáculo em V na frente das formigas: elas têm a possibilidade de contorná-lo, mas percorrer todo o caminho pode ser cansativo demais. Construir uma ponte na parte mais larga da lacuna minimizaria a distância, só que elas nem sempre fazem isso – podem percorrer um pedaço do caminho e criar uma ponte menor, por exemplo. Isso sugere que algum outro fator desempenha um papel nesse cálculo inconsciente.
As formigas presas na “ponte” não estão disponíveis para outras tarefas. A qualquer momento em uma marcha, uma colônia pode manter 40 a 50 pontes, formada com uma a 50 formigas. Isso significa que até 20% da colônia pode ficar “presa” em pontes a cada vez. Neste ponto, uma rota mais curta não vale a pena se muitas formigas são necessárias para criar uma ponte mais longa.

 ó que as formigas não têm ideia de quantas das suas companheiras de colônia estão livres. E é aí que a segunda regra entra. À medida que as formigas individuais formam pontes, elas criam uma “sensibilidade” por serem pisoteadas. Quando o tráfego sobre suas costas diminui – talvez porque muitas outras formigas estão ocupadas construindo outras pontes -, a formiga descongela e retorna à marcha.

Comportamento evoluído que ainda não conseguimos emular

Com base nas observações dessas formigas na selva panamenha em 2014, os pesquisadores criaram um modelo que quantifica a sensibilidade dos insetos ao trânsito em cima deles, e prevê quando uma colônia vai superar um obstáculo e decidir, em certo sentido, que é melhor dar a volta em vez de criar uma ponte.
A evolução aparentemente equipou esses animais com os “algoritmos” certos para agir coletivamente da melhor forma possível.
Muitos pesquisadores trabalhando no desenvolvimento de robôs têm dificuldade em criar tais algoritmos que permitirão que suas máquinas realizem feitos semelhantes. Esse estudo pode ajudá-los; de qualquer forma, a natureza parece estar muito à frente da tecnologia nesse quesito, cumprindo tarefas de forma mais confiável e a um menor custo.

Por fim, é muito possível que existam mais comportamentos inexplorados envolvidos nesse processo do que essas duas regras simples. “Nós descrevemos as formigas como simples, mas nem entendemos direito o que elas estão fazendo. Sim, elas são simples, mas talvez não sejam tão simples quanto pensamos”, opinou Melvin Gauci, pesquisador da Universidade Harvard, que estuda robotização coletiva.
 

Fonte:
01 - https://hypescience.com/como-essas-formigas-usam-seus-corpos-para-construir-pontes-e-se-locomover/ acesso 21/04/2018
02 - https://www.youtube.com/watch?v=sgDgYqEXN54#action=share acesso 21/04/2018
03 - https://www.youtube.com/watch?v=KJUk5VDCKbQ#action=share  acesso 21/04/2018
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Insetos Incríveis: Formigas Explosivas

Formigas explosivas recém-descobertas detonam a si mesmas para envenenar o inimigo - Por - https://hypescience.com

Cientistas descobriram uma nova espécie de formiga que luta contra seus inimigos detonando-se e cobrindo a vítima em uma substância tóxica. A descoberta foi publicada na revista científica Zookeys.
 
O inseto vive na selva de Bornéu e foi nomeado Colobopsis explodens.(foto: Alexey Kopchinskiy/Pensoft Publishers).
 
Formigas explosivas são uma raridade. A Colobopsis explodens é a primeira espécie com essa habilidade a ser encontrada desde 1935.
Por mais impressionante e eficaz que seja a detonação, ela é, em última instância, uma defesa suicida, pois também explode o corpo inteiro da formiga.
A formiga pequena e avermelhada foi descoberta vivendo nas copas das árvores de Bornéu por uma equipe que incluía Alice Laciny, entomologista do Museu de História Natural de Viena, na Áustria.
Ela descreveu como as formigas se detonam para salvar outros membros da colônia: quando confrontada com um inimigo que não recua, a formiga se prende a ele mordendo-o, vira suas costas diretamente para o atacante e flexiona seu abdômen com tanta força que rasga seu próprio corpo, liberando uma gosma amarela fatal armazenada no interior.

Pelo bem da colônia

Nem todas as formigas desta espécie podem explodir. Apenas as formigas trabalhadoras menores, todas fêmeas estéreis, sacrificam suas vidas detonando-se para proteger os membros maiores da colônia. Elas são particularmente propensas ao autossacrifício como defesa, e explodem até quando pesquisadores intrusos se aproximam.
Essa tendência suicida, semelhante à de uma abelha soltando seu ferrão quando ameaçada, é um comportamento comum em super-organismos, ou seja, organismos que trabalham coletivamente.
Em colônias de abelhas e formigas, por exemplo, as necessidades do grupo são mais importantes do que a do indivíduo. Logo, alguns membros se sacrificam quando necessário.
 
Fonte:  01 - https://hypescience.com/estas-formigas-explodem-para-cobrir-seus-inimigos-em-veneno/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 Por . acesso em 20.04.2018
02 - https://www.washingtonpost.com/news/morning-mix/wp/2018/04/20/meet-the-exploding-ant-which-sacrifices-itself-for-its-colony/?noredirect=on&utm_term=.4f2f6cc6fb63 acesso em em 20.04.2018
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Reino Monera: As doze bactérias mais ameaçadoras

05 março 2017.
Veja as 12 bactérias que mais afetam a vida humana de acordo com a OMS. A lista de microorganismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções...um alerta para todo nós. Em baixo a bactéria ao lado Campylobacter spp é uma das que requerem novos remédios. 

Pela segunda vez em apenas cinco meses, a Organização Mundial de Saúde (OMS) veio a público para chamar a atenção do mundo a respeito da ameaça causada pelas bactérias super resistentes à ação dos antibióticos. Na semana passada, a entidade divulgou uma lista com doze famílias de microorganismos considerados de alto risco e contra os quais as opções terapêuticas estão se esgotando. No documento dirigido aos governos, cientistas e indústrias, a organização enfatiza a necessidade de criação urgente de novos recursos para combater essas bactérias antes que seja tarde demais. Em setembro do ano passado, a OMS levou o tema à reunião dos líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU, realizada nos Estados Unidos. Na ocasião, fez igualmente um chamamento para a realização de ações globais.

PENICILINA SEM EFEITO
A lista divide as bactérias em categorias de acordo com a urgência na necessidade de desenvolvimento de novos antibióticos. Na primeira, as mais críticas, estão incluídas as que representam especial perigo a pacientes que necessitam de recursos como ventilação mecânica ou cateteres. Entre elas, há várias da família das enterobacterias, como a Klebsiella e a Serratia. Esses agentes não são mais destruídos por um grande número de antimicrobianos, incluindo a terceira geração de cefalosporinas, a melhor opção disponível para tratar bactérias resistentes.



RACIONAL O médico Ícaro pontua a importância de usar os remédios de forma correta
RACIONAL O médico Ícaro pontua a importância de usar os remédios de forma correta
Nas duas classificações seguintes encontram-se bactérias responsáveis por doenças como intoxicação alimentar (Salmonella) e a gonorreia, provocada pela Neisseria gonorrhoeae. Há 76 anos, uma dose apenas de penicilina – o primeiro antibiótico do mundo – curava 100% dos casos de gonorreia. Hoje ela não funciona mais e poucos são os remédios efetivos para a enfermidade.

Projeções realizadas por cientistas ingleses estimam que, se nada for feito, dez milhões de pessoas morrerão a cada ano no mundo a partir de 2050 vítimas de infecções intratáveis. Os gastos no atendimento e as perdas nas forças produtivas somarão em torno de US$ 100 trilhões, provocando uma redução de cerca de 3% no total da riqueza global.

Por isso a importância do alerta. Ainda é possível reverter essa trajetória se ações concretas forem adotadas em várias frentes. Uma delas é aumentar o investimento na criação de antibióticos – pauta do aviso dado pela entidade. Outra é fortalecer os programas de educação voltados aos profissionais de saúde e à população em geral. “É preciso aumentar a conscientização de todos para o uso correto dos antibióticos”, disse à ISTOÉ a brasileira Carmem Pessoa da Silva, coordenadora do Programa de Vigilância Global de Resistência aos Antimicrobianos da OMS.

Se nada for feito, em 2050 dez milhões de pessoas poderão morrer no mundo vítimas de infecções intratáveis

Tanto para médicos quanto para pacientes, a advertência deve ser feita no sentido de evitar o uso desnecessário ou incorreto dos medicamentos. É comum que médicos receitem antibiótico a quem não precisa. “É necessário fazer o uso racional desses remédios”, afirma o infectologista Ícaro Boszczowski, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Um erro básico é o de receitar essas drogas a quem tem gripe, causada por vírus. Antibiótico é contra bactéria. “Os hospitais devem estabelecer políticas bem definidas de utilização”, diz Ícaro.
Do lado dos pacientes, é preciso saber que a droga precisa ser tomada como manda o médico. Interromper o tratamento no meio porque os sintomas sumiram só fará crescer as bactérias que até aquela altura sobreviveram à ação do remédio. Ou seja, as resistentes.
Melhorias de infra-estrutura que envolvam saneamento básico e ambientes hospitalares que propiciem a prevenção também são necessárias. Por mais absurdo que pareça, hoje a adesão à prática da lavagem das mãos não atinge 100% dos profissionais de saúde. Outro foco a ser considerado é a batalha pelo uso adequado na agropecuária. Antibióticos são utilizados na fabricação de rações, o que impulsiona a outra ponta no motor de produção de bactérias resistentes. “Essas ações são importantes para proteger também as gerações futuras”, diz a infectologista Carmem.

Obs: coloquei na integra esta reportagem devido a importância do fato das bactérias atualmente merecerem destaque em relação à sua influência em nossa saúde e também pelo impacto econômico futuro que merece destaque nesta reportagem. 

Fonte: http://istoe.com.br/as-doze-bacterias-mais-ameacadoras/ em 05/03/2017

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Vírus gigante de 30.000 anos descongelado na Sibéria vai ser revivido

10 setembro 2015.

Vírus Gigantes Descobertos na Sibéria

Cientistas franceses pretendem reanimar um vírus gigante de 30.000 anos, desenterrado do solo gelado da Sibéria. Isso pode soar um tanto apolítico, mas não se preocupe: a humanidade está a salvo, pelo menos por enquanto.
Jean-Michel Claverie e seus colegas anunciaram a descoberta do Mollivirus sibericum recentemente na PNAS, a revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Este é o quarto tipo de vírus pré-histórico descoberto desde 2003, e o segundo encontrado por esta equipe.
Antes de acordá-lo, os pesquisadores terão que verificar se ele não pode causar doenças a animais ou humanos.

Mudança climática e seus perigos

A mudança climática está aquecendo as regiões árticas e subárticas mais que o dobro da média global, o que significa que o permafrost (a camada de gelo permanente dessas aéreas) não é mais tão permanente assim.
Foi no permafrost do nordeste da Rússia que os cientistas se depararam com o vírus. Eles advertem que o gelo pode esconder outros segredos que não serão tão inofensivos assim para nós.
“Algumas partículas virais que ainda estão infecciosas podem ser suficientes, na presença de um hospedeiro vulnerável, para reviver vírus potencialmente patogênicos”, explicou Jean-Michel Claverie em entrevista à AFP.
As regiões nas quais o micróbio foi visto são cobiçadas pelos seus recursos minerais, especialmente o petróleo, e estarão cada vez mais acessíveis para exploração industrial conforme derretem.
“Se não tivermos cuidado, e industrializamos estas áreas sem colocar salvaguardas, corremos o risco de um dia acordar vírus tais como varíola que pensávamos estar erradicados”, acrescentou Claverie.

Segurança

Em condições de laboratório seguras, Claverie tentará reviver o vírus gigante recém-descoberto, colocando-o em uma ameba unicelular, que servirá como hospedeira.
Em 2013, a equipe francesa descobriu outro vírus grande no mesmo local, que eles chamaram de Pithovirus sibericum. Os cientistas conseguiram reanimá-lo com sucesso em uma placa de Petri.
Em 2004, cientistas americanos ressuscitaram o notório vírus da “gripe espanhola”, que matou dezenas de milhões de pessoas, a fim de entender como o patógeno foi tão extraordinariamente virulento, reconstruindo os códigos de seus oito genes.
O trabalho foi feito em um laboratório de segurança máxima nos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Gigantes e complexos

virus siberia
Para se qualificar como “gigante”, um vírus tem de ser maior do que a metade de um mícron, que é um milésimo de milímetro. O Mollivirus sibericum tem 0.6 mícrones.
Diferentemente da maioria dos vírus que circulam hoje, e para espanto geral dos cientistas, estes espécimes antigos que datam da última Idade do Gelo não são apenas maiores, mas também muito mais complexos geneticamente.
M. sibericum tem mais do que 500 genes, enquanto uma outra família de vírus gigante descoberta em 2003, os pandoravírus, tem 2.500. O vírus da gripe Influenza A, por outro lado, tem apenas oito. [Phys]
Fonte: 
http://hypescience.com/virus-gigante-de-30-000-anos-descongelado-na-siberia-vai-ser-revivido/ acesso em 10/09/2015

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