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Vírus gigante de 30.000 anos descongelado na Sibéria vai ser revivido

10 setembro 2015.

Vírus Gigantes Descobertos na Sibéria

Cientistas franceses pretendem reanimar um vírus gigante de 30.000 anos, desenterrado do solo gelado da Sibéria. Isso pode soar um tanto apolítico, mas não se preocupe: a humanidade está a salvo, pelo menos por enquanto.
Jean-Michel Claverie e seus colegas anunciaram a descoberta do Mollivirus sibericum recentemente na PNAS, a revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Este é o quarto tipo de vírus pré-histórico descoberto desde 2003, e o segundo encontrado por esta equipe.
Antes de acordá-lo, os pesquisadores terão que verificar se ele não pode causar doenças a animais ou humanos.

Mudança climática e seus perigos

A mudança climática está aquecendo as regiões árticas e subárticas mais que o dobro da média global, o que significa que o permafrost (a camada de gelo permanente dessas aéreas) não é mais tão permanente assim.
Foi no permafrost do nordeste da Rússia que os cientistas se depararam com o vírus. Eles advertem que o gelo pode esconder outros segredos que não serão tão inofensivos assim para nós.
“Algumas partículas virais que ainda estão infecciosas podem ser suficientes, na presença de um hospedeiro vulnerável, para reviver vírus potencialmente patogênicos”, explicou Jean-Michel Claverie em entrevista à AFP.
As regiões nas quais o micróbio foi visto são cobiçadas pelos seus recursos minerais, especialmente o petróleo, e estarão cada vez mais acessíveis para exploração industrial conforme derretem.
“Se não tivermos cuidado, e industrializamos estas áreas sem colocar salvaguardas, corremos o risco de um dia acordar vírus tais como varíola que pensávamos estar erradicados”, acrescentou Claverie.

Segurança

Em condições de laboratório seguras, Claverie tentará reviver o vírus gigante recém-descoberto, colocando-o em uma ameba unicelular, que servirá como hospedeira.
Em 2013, a equipe francesa descobriu outro vírus grande no mesmo local, que eles chamaram de Pithovirus sibericum. Os cientistas conseguiram reanimá-lo com sucesso em uma placa de Petri.
Em 2004, cientistas americanos ressuscitaram o notório vírus da “gripe espanhola”, que matou dezenas de milhões de pessoas, a fim de entender como o patógeno foi tão extraordinariamente virulento, reconstruindo os códigos de seus oito genes.
O trabalho foi feito em um laboratório de segurança máxima nos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Gigantes e complexos

virus siberia
Para se qualificar como “gigante”, um vírus tem de ser maior do que a metade de um mícron, que é um milésimo de milímetro. O Mollivirus sibericum tem 0.6 mícrones.
Diferentemente da maioria dos vírus que circulam hoje, e para espanto geral dos cientistas, estes espécimes antigos que datam da última Idade do Gelo não são apenas maiores, mas também muito mais complexos geneticamente.
M. sibericum tem mais do que 500 genes, enquanto uma outra família de vírus gigante descoberta em 2003, os pandoravírus, tem 2.500. O vírus da gripe Influenza A, por outro lado, tem apenas oito. [Phys]
Fonte: 
http://hypescience.com/virus-gigante-de-30-000-anos-descongelado-na-siberia-vai-ser-revivido/ acesso em 10/09/2015

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Sistema Nervoso: Por que o cérebro de Einstein funcionava melhor do que o nosso?

Estudo do Cérebro de Einstein e sua Inteligência ( Q.I) 

Muitos cientistas já suspeitavam que o cérebro de Albert Einstein era de alguma forma único. Agora, essa suspeita foi confirmada por um estudo da East China Normal University (China).
genialidade de Einstein pode ter surgido, entre outras coisas, a partir da forma como os hemisférios de seu cérebro eram conectados.
O corpo caloso do físico – uma espessa “faixa” de fibras nervosas que separa o cérebro em hemisférios direito e esquerdo, permitindo a comunicação entre ambos, incluindo a transmissão de informações motora, sensorial e cognitiva – foi analisado em detalhes.
O principal autor do estudo, Weiwei Men, e seus colegas desenvolveram uma nova técnica para medir e comparar a espessura de subdivisões do corpo caloso ao longo de sua extensão – as partes do cérebro onde os nervos “atravessam” de um lado para o outro.
A espessura destas subdivisões indica o número de nervos que cruzam os hemisférios, mostrando, assim, quão bem “ligados” os dois lados do cérebro estão em regiões específicas, que facilitam funções diferentes dependendo do local onde o cruzamento ocorre.
Depois que Einstein morreu, seu cérebro foi removido e fotografado de vários ângulos. Também foi seccionado em 240 blocos e cortado para estudo. Por fim, 14 novas fotografias foram recentemente recuperadas, dando a neurocientistas ainda mais dados para trabalhar.
Estas informações foram usadas por Dean Falk, da Universidade Estadual da Flórida (EUA), para mostrar que Einstein tinha um córtex pré-frontal bastante singular. Falk mostrou também que as porções inferiores do somatossensorial primário e do córtex motor do físico eram significativamente expandidas no seu hemisfério esquerdo.
Usando esses dados, Men comparou o cérebro de Einstein com dois grupos de controle diferentes: 15 homens idosos, e 52 homens com 26 anos. Essa idade foi escolhida porque é a que Einstein possuía em 1905, o ano em que publicou quatro artigos que revolucionaram a física e as nossas concepções de espaço, tempo, massa e energia.
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Os pesquisadores descobriram que o corpo caloso de Einstein era mais grosso na grande maioria das sub-regiões do seu cérebro em comparação com as seções correspondentes nos outros dois grupos, incluindo a porção rostral, o istmo e especialmente o esplênio.
É claro que Einstein tinha outros atributos neurológicos que contribuíram para sua inteligência, incluindo uma proporção excessivamente elevada de células gliais e um córtex pré-frontal de tamanho “extraordinário”. Em conjunto, essas características podem ter permitido suas habilidades visual-espaciais e matemáticas notáveis, e sua predileção por experiências de pensamento.
O estudo “The corpus callosum of Albert Einstein‘s brain: another clue to his high intelligence?” (em tradução literal, “O corpo caloso do cérebro de Albert Einstein: outra indicação para sua alta inteligência?”) foi publicado no periódico Brain. Clique aqui para lê-lo (em inglês). [io9]
Fonte: 
http://hypescience.com/por-que-o-cerebro-de-einstein-funcionava-melhor-do-que-o-nosso/ acesso em 10/09/2015
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